Cid Moreira um dos maiores jornalista - locutor e apresentador de Tele Jornal brasileira
Cid Moreira foi um jornalista, locutor e apresentador brasileiro. Com uma voz potente e inconfundível, ficou muito conhecido por ser o primeiro apresentador do Jornal Nacional. Esteve em atividade desde 1947. Cid Moreira, nasceu em Taubaté, no dia 29 de setembro de 1927 – Faleceu em Petrópolis, 3 de outubro de 2024.
Carreira brilhante de Cid Moreira
Cid começou na Rádio Difusora de
Taubaté, como contador aos 15 anos. Como sua voz era muito bonita e grave, foi
convidado para ser locutor. Após formar-se contador, Cid transferiu-se para a
Rádio Bandeirantes em 1947. Em pouco tempo viu seu salário ser aumentado de 1
500 cruzeiros para 2 600 cruzeiros além de ter sido contratado como locutor
oficial da campanha de Ademar de Barros (um dos proprietários da Bandeirantes)
para as Eleições estaduais em São Paulo em 1947. Em 1951 foi contratado por
Gilberto Martins junto com Carlos Henrique e Nelson de Oliveira para a Rádio
Mayrink Veiga. Ali permaneceu por 12 anos como um dos principais narradores até
ser contratado pela TV Excelsior. Narrou documentários para cinema, meio no
qual também apresentou o noticiário semanal Canal 100 produzido por Carlos
Niemeyer. Em 1955, atuou como ator no filme Angu de caroço, voltando ao cargo
de narrador em 1958 no filme Traficantes do Crime.
Na época áurea do cinema, foi
narrador dos jornais de cinema da maior parte dos estados brasileiros.
Apresentou entre 1969 e 1996 o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão,
sendo recordista como âncora que mais tempo esteve à frente de um mesmo
telejornal. A estreia do Jornal Nacional em 1.º de setembro de 1969 foi com o
locutor Hilton Gomes. A última edição de Cid Moreira como âncora do Jornal
Nacional ocorreu em 29 de março de 1996, ao lado de Sérgio Chapelin.
Cid é célebre, também, pela gravação, feita em 2001, em áudio da Bíblia cristã na íntegra e em linguagem atual. Os CDs com sua locução alçaram um enorme sucesso de vendas, chegando hoje a 33 milhões de cópias. Aos 87 anos e 70 de carreira, Cid publicou o livro Boa Noite. O nome de sua biografia deve-se à sua frase "Boa Noite!", com a qual encerrava o Jornal Nacional. Em 24 de abril de 2015, apresentou um bloco do Jornal Nacional junto com Sérgio Chapelin como uma forma de homenagem da Globo aos dois jornalistas, que por muitos anos apresentaram o Jornal Nacional, na semana de aniversário de 50 anos da Rede Globo. Chamaram a última reportagem da série "50 Anos de Jornalismo da Globo", apresentado de 20 a 24 de abril dentro do programa, no dia 24, com reportagens e fatos marcantes entre 2005 e 2014.
Jabulani
Durante a Copa do Mundo de 2010,
Cid gravou uma vinheta a ser exibida durante as reportagens do Fantástico e de
programas esportivos da Rede Globo. A vinheta "Jabulaaani!", nome da
bola Adidas Jabulani, é até hoje um sucesso em sites de vídeos.
Morte
O jornalista morreu no dia 3 de
outubro de 2024 em Petrópolis, cidade da serra do Rio de Janeiro por falência
múltipla dos órgãos.[18] Ele estava internado num hospital para tratar de uma
pneumonia. Cid sofria de um quadro renal crônico desde 2022 e, possivelmente
devido à diálise que realizava desde então, tratava também uma peritonite,
também associada a uma infecção urinária.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cid_Moreira
ADENDO
Detentor de voz singular, Cid foi pioneiro na TV. Ele foi o primeiro jornalista a apresentar o Jornal Nacional e, conforme o site Memória da Globo, esteve na bancada por cerca de 8 mil vezes. Sua estreia ocorreu em 1969 e ele deixou seu posto em 1996. https://www.terra.com.br/diversao/gente/esposa-revela-ultimo-desejo-de-cid-moreira-ficar-perto-da-1-esposa,dc8ad619248bdce3dcac95c031f83143btbhyx3k.html?utm_source=clipboard
O jornalista foi casado quatro vezes, uma com Olga Verônica Radenzev Simões, entre 1970 e 1972. Depois, se casou com Ulhiana Naumtchyk Moreira, de 1993 a 2000, com quem teve um filho biológico, Rodrigo Moreira, e adotou Roger Moreira, sobrinho dela.
Cid também era pai de Jaciara,
que faleceu em 2020, fruto do seu primeiro casamento com Nelcy Moreira. E teve
um neto, Alexandre Moreira – filho de Jaciara –, que morreu após se envolver em
um acidente de carro em 1996, aos 21 anos.
Lado galã de Cid foi assunto
em livro
Fátima Sampaio e Cid Moreira se conheceram em 2000, no dia 3 de novembro. Os dois estavam juntos desde então, conforme ela contou na biografia Boa noite, lançada em 2010. Em um capítulo da obra, Fátima fala sobre o lado galã de Cid, que gerava curiosidade entre os fãs e imprensa. “Todas as minhas separações e novos relacionamentos estiveram nas revistas. Tudo o que eu fazia era alvo de comentários. Quanto mais eu queria ser discreto, pior era”, relatou o comunicador na obra. A história de amor entre Cid e Fátima foi assunto em um vídeo feito pelo casal no YouTube. O encontro aconteceu em Fortaleza, quando Fátima foi pautada pela revista Caras, em que trabalhava, para cobrir um torneio de tênis. Cid estava jogando, e seu desempenho seria a pauta. Na época, Fátima tinha 35 anos, e Cid, 72. “Eu estava jogando, já tinha ganhado o primeiro set e estava me achando (risos). Quando estava chegando no segundo set e parei para virar de lado, eu vi o cabelão dela. Daí que eu olhei e falei: ‘Hum, ela é bonitinha’”, contou Cid em 2020 em vídeo.
Os dois se encontraram durante os
quatro dias do evento, quando começou a rolar um clima. "Foi muito
impactante, foi lindo. Nós entramos em uma sintonia de outra dimensão",
contou a jornalista. Depois do primeiro encontro, Cid convidou a amada, que
vivia em Fortaleza, para ir ao Rio de Janeiro criar um site. E assim a história
dos dois começou, como um verdadeiro "encontro de almas", segundo
ela. O casamento aconteceu em 2006, e os dois trabalharam e viajaram
juntos muitas vezes, permanecendo juntos até a morte de Cid, nesta
quinta-feira.
https://www.terra.com.br/diversao/gente/quatro-casamentos-vida-amorosa-de-cid-moreira-ja-foi-assunto-em-livro,dc25b15c04f021a3ad12914739141acevsnhk54d.html?utm_source=clipboardir da primeira entrevista que os dois acabaram se apaixonando, namoraram e casaram.