2009 – DOAÇÃO DO BOLO

No dia 30 de setembro a presidente da Casa da Amizade Neilen Sackl acompanhada da madrinha da ABLUDEF estiveram na sede da entidade entregando os 200 brinquedos que em ofício a assistente social Dalva Day enviou referente a reunião socializadora do dia 10 de outubro, pedindo a aquisição de 01 bolo e de brinquedos . No ofício enviado pediu que fossem doados 100 brinquedos para meninas e 100 brinquedos para meninos. Também na oportunidade fez o pedido de 01 bolo de um metro para homenagear a presidente da ABLUDEF Maria Helena Mabba pela passagem de seu aniversário dia 08/10 e pelo dia do deficiente físico no dia 11/10. A senhora Neilen Sackl trouxe o cheque referente ao preço de um bolo, após enviarmos o orçamento do mesmo.

Ao chegar a entidade, a companheira Neilen Sackl da casa da amizade veio com seu carro cheio de brinquedos, alegrando os funcionários, pois assim teríamos o que oferecer as crianças associadas e seus irmãos. Também foram convidados os filhos dos associados de 0 a 12 anos para a festa e assim ganhar seu brinquedo, pelo dia alusivo ao "DIA DA CRIANÇA".

No dia marcado para a festa, o sol surgiu tímido, mas a tarde fomos contemplados com um SOL magnífico, dando a certeza que o criador realmente abençoa quem luta por alguma causa justa. Muitos dos associados da ABLUDEF estão em moradias provisória aguardando as novas habitações, que devido a morosidade ainda estão nos papeis, com a promessa de se tornarem realidade a partir do primeiro trimestre de 2010. Muitas dessas crianças não tem com que se alegrar, pois perderam não só seus brinquedos, mas muitas vezes um parente na enxurrada/enchentes de novembro/2008 e que daqui a 01 mês estaremos lembrando o 1º ano da tragédia.

A ABLUDEF como ONG trabalha com recursos reduzidos, temos que andar atrás de doações para que nossos associados possam ter seu dia comemorado. O dia do deficiente para muitos não é agradável festejar, mas devemos pensar que se estão nesta condição tem que lutar para ter acesso ao direito à cidadania, à educação e ao mercado de trabalho, de forma a impedir que suas incapacidades encubram suas habilidades, é também uma questão de respeito ao ser humano. Afinal de contas, somos todos diferentes, cada SER tem sua peculiaridade, não somos feito em "formas iguais", mas temos igual direito à dignidade.