As atividades com o grupo iniciaram-se às 13h30min do dia 19 de agosto na sede da ABLUDEF, e foram coordenadas pela psicóloga Marivete Gesser e pela Assistente Social Tânia Regina Morais. Após a apresentação dos participantes, resgatou-se a finalidade do grupo e ressaltou-se a importância de as pessoas guardarem sigilo sobre eventuais situações compartilhadas entre os membros deste. Em seguida, deu-se início à atividade denominada “Fábrica de Loucuras”. Esta consiste em produzir algo (qualquer objeto) a partir de materiais como sucatas, papel celofane, papel crepom, cartolina, etc. e tem como objetivos: a) resgatar as memórias e a história de cada participante e reconstruir aspectos da vida deles a partir do processo de construção coletiva de um objeto; e b) desenvolver os processos psicológicos de imaginação e criação a partir da criação de objetos.
Os participantes foram divididos em dois grupos e foram distribuídos a eles diversos materiais a eles. Todos se envolveram bastante na construção coletiva dos objetos. Entre as produções, destaca-se a criação de uma casa em que nela materializaram-se todas as dificuldades que os associados têm na vida cotidiana (casas e calçadas não adaptadas para pessoas com deficiência e demais barreiras arquitetônicas).
Além disso, também houve a produção de um quadro que materializa o significado do artesanato como um importante elemento tanto de socialização como também de construção de si de algumas associadas que vem em sua produção a possibilidade de criarem, presentearem e se sentirem úteis socialmente. Após o término das produções, foi solicitado que o grupo falasse sobre o sentido delas e sobre o processo de produção.
Neste momento, houve uma participação coletiva em que muitas pessoas puderam falar de pensamentos e sentimentos que emergiram no processo de produzir, bem como compartilhar pensamentos e sentimentos acerca as produções dos colegas.
Percebeu-se que, enquanto para alguns associados a atividade foi significada mais como um momento de lazer, socialização e descontração, para outros, houve grande reflexão sobre as questões de acessibilidade e de inclusão social. Após o fim dessa atividade os associados foram convidados a tomarem um café e a ABLUDEF sorteou alguns brindes a eles. Texto da psicóloga Marivete Gesse
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Dalva Day
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Assistente Social, Blumenau/SC