O especialista em saúde bucal, Dr. Sérgio Kignel, explica a relação entre doenças na gengiva com o parto prematuro e a diabetes gestacional
Durante a gestação, a mulher sofre a influência de diversos hormônios. A progesterona, por exemplo, é essencial para um desenvolvimento saudável do bebê e uma gravidez sem problemas, porém, seus efeitos colaterais incluem excesso de sono e alterações fisiológicas no organismo feminino. Além disso, no que diz respeito à saúde bucal, o alto índice desse hormônio é capaz de diminuir a resistência das estruturas gengivais, causando inflamações periodontais. Segundo estudos da Universidade de Nova York, existe uma relação entre doenças periodontais e diabetes gestacional; outra pesquisa liga o sangramento gengival a partos prematuros.
“Isso acontece porque as bactérias localizadas na gengiva podem percorrer a corrente sanguínea até o útero, causando hipersensibilidade da musculatura e uma possível dilatação. No caso de pacientes grávidas que concentram altas taxas de glicose no sangue, geralmente também apresentam um quadro de infecções e sangramento na gengiva”, explica o Dr. Sérgio Kignel, especialista em saúde bucal e Estomatologia.
É importante destacar que as doenças periodontais não atingem somente grávidas e, em sua fase inicial, são facilmente tratáveis. Confira abaixo os graus de inflamações na gengiva e fique atento:
Gengivite – é uma inflamação moderada causada pela placa bacteriana. Nesse estágio inicial, o paciente percebe sangramento ao escovar os dentes ou utilizar o fio dental.
Periodontite – nesses casos, o osso e os tecidos gengivais já foram danificados. A gengiva pode apresentar um inchaço e acumular resíduos alimentares e a placa bacteriana.
Periodontite avançada – o estágio final da doença geralmente faz com os dentes fiquem instáveis, alterando a mordida e, até mesmo, apresentando risco de queda.
Gengivite – é uma inflamação moderada causada pela placa bacteriana. Nesse estágio inicial, o paciente percebe sangramento ao escovar os dentes ou utilizar o fio dental.
Periodontite – nesses casos, o osso e os tecidos gengivais já foram danificados. A gengiva pode apresentar um inchaço e acumular resíduos alimentares e a placa bacteriana.
Periodontite avançada – o estágio final da doença geralmente faz com os dentes fiquem instáveis, alterando a mordida e, até mesmo, apresentando risco de queda.
Para evitar ou minimizar o processo inflamatório, o profissional também destaca os cuidados que devem ser mantidos durante a gestação. “Os enjoos e desconfortos estomacais, comuns principalmente nos primeiros meses de gravidez, também impedem uma higiene total da cavidade oral, o que agrava o problema de inflamações na gengiva. Mesmo com o incômodo, a gestante deve reforçar a escovação e utilizar fio dental diariamente, além de consultar o profissional de sua confiança ao menor sinal de sangramento gengival”.
Sobre o Dr. Sérgio Kignel
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