Além do Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida,
12 de outubro também é o Dia da Cirurgia Infantil. Segundo dados divulgados
pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 15 milhões de crianças
em idade escolar sofrem de problemas de visão, como miopia, hipermetropia e
astigmatismo.
Além disso, pesquisa realizada pela Agência Internacional de
Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que
pelo menos 100 mil crianças brasileiras têm alguma deficiência visual. Mas como
corrigir esse problema? Será que as crianças podem fazer cirurgia refrativa? De
acordo com o oftalmologista Richard Yudi Hida, a cirurgia refrativa na infância
é raramente indicada e é muito controversa, pois até os 7 anos de idade, a
visão da criança ainda não está totalmente desenvolvida.
“Para realizar o
procedimento, recomenda-se que o paciente tenha no mínimo 21 anos e correção
estável nos anos anteriores. É importante ressaltar que o valor absoluto do
grau nunca estabiliza, o que estabiliza é a velocidade do aumento do grau. Ou
seja, com o envelhecimento, o grau altera mais lentamente”, afirma. A correção ótica na infância é realizada, na
maioria das vezes, com o uso de óculos. Entretanto, há casos em que seu uso se
torna inviável.
Quando a criança sofre de anisometropia (diferença exagerada e
patológica da refração entre os olhos), ou seja, quando tem cinco graus de
miopia em um olho e zero em outro, o cérebro não consegue juntar informações
devido a projeção de imagens de diferentes tamanhos. O máximo que o ser humano
geralmente suporta de diferença entre um olho e outro é 4 graus para miopia e 3
graus para hipermetropia. “Cada caso é um caso, mas nesse exemplo em
específico, recomenda-se o uso das lentes de contato ou realizar oclusão ou
tampão sob supervisão do oftalmologista para evitar outras doenças oculares”,
afirma o especialista.A importância da cirurgia Infantil para não ocasionar
vitimas de Bullying e grandes traumas psicológicos em diversas áreas. A adenoamigdalectomia é a cirurgia de garganta mais
realizada na faixa etária pediátrica.
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