O seguro nasceu da necessidade do homem em controlar o
risco. Existem indícios que já na Babilônia, 23 séculos antes de cristo,
caravanas de cameleiros que cruzavam o deserto mutualizavam entre si os
prejuízos com morte de animais. Na China antiga e no Império Romano também
haviam seguros rudimentares, através de associações que visavam ressarcir
membros que tivessem algum tipo de prejuízo. Com o Renascimento e a expansão
marítima da época Mercantilismo a cobertura aos riscos ganhou nova importância.
Tornaram-se comuns operações chamadas de Contrato de Dinheiro e Risco Marítimo
que consistia num empréstimo dado a um navegador, e que previa uma cobrança
maior no caso de sucesso da viagem e o perdão da dívida se a embarcação e a
carga fossem perdidas. Foi em virtude dos seguros marítimos que se desenvolveu
a gestão de risco na maior parte do mundo. No século XVII, o mercado
securitário se expandiu e ganhou novos produtos de cobertura terrestre,
especialmente em decorrência do Grande Incêndio de Londres de 1666, que
destruiu cerca de 25% da cidade. O securitário é o profissional que trabalha
para a atividade de seguro. Ele vende apólices de seguros de vida, de
automóvel, de previdência privada, de incêndios, de riscos marítimos e outros
ramos de seguros. O securitário relaciona-se com a companhia seguradora e
presta assistência ao segurado, empregando técnicas de vendas e
operacionalizando rotinas informatizadas.
Ele também pode administrar a
corretora. São os securitários que dão todo o apoio para a atividade de
seguros. Eles também podem trabalhar por conta própria enquanto pessoas
físicas. Enquanto pessoas jurídicas mantêm uma equipe de corretagem sob sua
supervisão. Assim como as outras modalidades de profissões, o securitário
também deve estar sempre se atualizando, já que o mercado de seguros sempre
lança produtos novos. Uma dessas novas atualizações do mercado é o seguro
contra o terrorismo. Uma expressão utilizada por empreendedores e securitários
é “ser pró-ativo”. Isso significa ter agilidade, antecipar situações, o que é
importante no trabalho de securitário para surpreender o cliente com propostas
convincentes. O Ministério do Trabalho fez uma relação de algumas qualidades
essenciais aos securitários como fidelidade ao cliente, transmitir segurança,
administrar a ansiedade e o estresse e agir com otimismo. Para o exercício
profissional, em todos os ramos de seguro, requer-se habilitação em curso da
Fundação Escola Nacional de Seguros (Funaseg). Há, também, treinamentos para
qualificação em modalidades específicas de seguro. POR JUSIVALDO ALMEIDA
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