13 de Outubro é o Dia Mundial da Conscientização sobre
a Trombose. A data também reforça a importância da prevenção, em hospitais, do
Tromboembolismo Venoso (TEV) — causa número um em mortes hospitalares que
poderiam ser evitadas, de acordo com a Sociedade Internacional de Trombose e
Hemostasia. Pensando nisso, a ArjoHuntleigh, do grupo Getinge – especializado
na mais alta tecnologia para soluções médicas – apresenta dois aparelhos
hospitalares: o Flowtron ACS900, um sistema de compressão ativa para prevenção
uniforme e sequencial de tromboembolismos venosos; e o Flowtron Excel, sistema
clinicamente eficiente, não-invasivo, mecânico de profilaxia, desenvolvido para
reduzir a incidência de Trombose Venosa Profunda (TVP) durante todos os tipos
de cirurgia. A diretora de marketing do grupo Getinge, Jennifer
Herbst, explica que o Flowtron ACS900 conta com Smartsense™, uma tecnologia que
reconhece instantaneamente a perneira de compressão intermitente que está
ligada à bomba e ajusta o ciclo de compressão em conformidade, sem qualquer
intervenção adicional do utilizador. “É possível utilizar ao mesmo tempo uma
combinação de diferentes perneiras de compressão intermitente, como por exemplo
para o pé e perna, proporcionando comodidade e opção de escolha para o paciente
e o cuidador. Fácil de utilizar, assegura sempre o fornecimento correto da
terapia de compressão ativa”, explica a diretora de marketing. Já Flowtron Excel, de acordo com Jennifer,”é um
equipamento leve, de fácil manuseio e limpeza, além de não possuir ruídos ou
vibrações. Ambos sistemas de prevenção de trombose venosa profunda contam com
perneiras de tecido leve e poroso, garantindo conforto e ajudando a prevenir o
acúmulo de calor e umidade”, explica. A diretora explica como funciona o
recurso: “Ao aplicar a compressão em um membro, através de dispositivos com o
comprimento da panturrilha ou da coxa, ele aumenta a velocidade do sangue nas
veias profundas, reduz a estase e estimula a fibrinólise – método natural do
corpo para prevenir e desfazer os coágulos”, garante. Além de cirurgias, o
recurso também é adequado para outros grupos de pacientes, incluindo cuidados
críticos, obstetrícia e medicina geral. De acordo com Jennifer, as duas novas soluções são
eficazes para evitar o risco de TEV em hospitais.
O que é tromboembolismo venoso — A cirurgiã vascular e
angiologista Dra. Aline Lamaita, médica do corpo clínico do Hospital Albert
Einstein, explica que o termo se refere à condição na qual há o desenvolvimento
de um “trombo”, um coágulo sanguíneo, nas veias das pernas e coxas. “Esse
coágulo causa uma inflamação na parede do vaso e é chamado de Trombose Venosa
Profunda (TVP). Quando esse trombo se solta e se desloca até o pulmão, ele é
chamado de Embolia Pulmonar (EP) e em muitos casos é fatal”, explica a médica.
Essa situação, de acordo com a angiologista, é de alto risco para pacientes
hospitalizados, que passaram por cirurgias e que estão em longos períodos de
imobilidade, por conta de uma deficiência na circulação sanguínea. Alguns outros fatores aumentam o risco para o
aparecimento desse quadro em pacientes clínicos e cirúrgicos: abortamento
recorrente, acidente vascular cerebral, anticoncepcional hormonal, câncer,
cateter venoso central, doença inflamatória intestinal, doença pulmonar
obstrutiva crônica, idade maior que 55 anos, infecção, insuficiência arterial
periférica, cardíaca ou respiratória, obesidade, internação em UTI, paralisia
dos membros inferiores, quimioterapia, reposição hormonal, tabagismo, varizes,
insuficiência venosa periférica, antecedente familiar de trombose e TEV prévio.
De maneira geral, segundo a angiologista, os sinais de
uma trombose venosa profunda são: dor, calor, sensibilidade, inchaço e
vermelhidão nas pernas. “Quanto aos sinais de uma embolia pulmonar, temos a
falta inesperada de respiração, a respiração rápida, a dor no peito e a
frequência cardíaca”, comenta a médica. “Sentindo qualquer um desses sinais, o
médico deve ser chamado imediatamente”, finaliza a angiologista.
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