O
Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele no último sábado de novembro de cada
ano, é uma comemoração móvel de brasileiros desde 1998 ou 1999, que tem sido
promovida por médicos da SBD [Sociedade Brasileira de Dermatologia], com
atividades em postos de saúde de todo o Brasil e mutirão de atendimento
gratuito, e que conta com a "Semana Estadual de Prevenção e Combate ao Câncer
de Pele" no Estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, e com a "Semana
de Prevenção e Controle do Câncer de Pele no Estado do Acre".
Para
conhecimento, o câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e
descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele
pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O
câncer de pele é o tipo de tumor mais incidente na população, pois cerca de 25%
dos cânceres do corpo humano são de pele. O dermatologista está na linha de
frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema. Os
cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de
pele melanoma.
Dentre os cânceres não melanoma, há o CBC [carcinoma
basocelular], que é o mais frequente e menos agressivo deles, e o CEC
[carcinoma espinocelular] ou epidermoide, que é mais agressivo e de crescimento
mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de
pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, que é o mais
perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade de invadir qualquer órgão e se
espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros
tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro.
O
carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, constituindo 70%
dos casos - mas, felizmente, é o tipo menos agressivo. Ele leva esse nome por
ser um tumor constituído de células basais, comuns da pele. Essas células
começam a se multiplicar de forma desordenada, dando origem ao tumor. O
carcinoma basocelular apresenta crescimento muito lento, que dificilmente
invade outros tecidos e causa metástase. Esse câncer é encontrado
frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e
pescoço. O nariz é a localização mais frequente (70% dos casos), mas também
pode ocorrer na orelha, canto interno do olho e outras partes da face. Quando o
tumor é retirado precocemente, as chances de cura são altas.
O carcinoma espinocelular
é o 2º tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20%
dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, o carcinoma espinocelular
cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais
predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O
carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células
escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em
todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais
agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez.
Ele
apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular.Já o
melanoma, é tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem
pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal,
membranas mucosas e genitais. Um dos tumores mais perigosos, o melanoma tem a
capacidade de invadir qualquer órgão, criando metástases, inclusive no cérebro
e no coração. Portanto, é um câncer com grande letalidade. O melanoma cutâneo
tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua
incidência está aumentando no mundo inteiro. Há diversos tipos clínicos de
melanoma, como o melanoma nodular, melanoma lentigioso acral, melanoma maligno
disseminado e melanoma maligno lentigo. Há ainda outros tipos de câncer de pele
mais raros que atingem outras células, como: tumor de células de Merkel;
sarcoma de Kaposi; linfoma de cutâneo de células T (câncer do sistema linfático
que pode atacar a pele); carcinoma sebáceo (surge nas glândulas sebáceas); e
carcinoma anexial microcístico (tumor das glândulas sudoríparas), os pacientes
de risco para o câncer de pele são aqueles: que têm caso de câncer de pele na
família; com pele muito clara que sempre fica vermelha e nunca bronzeia; com
cabelos claros; com olhos claros; que possuem muitas pintas pelo corpo; que já
sofreram queimaduras pelo sol; que possuem sardas na face e/ou ombros; que já
tiveram câncer de pele; que tomaram muito sol sem proteção; que possuem uma
pinta que está mudando de cor; que possuem uma “feridinha” que não cicatriza,
além dos idosos.
O tratamento mais indicado para o câncer de pele é a cirurgia
para retirada do tumor. Entretanto, algumas pessoas podem não ter indicação
para cirurgia - no geral idosos com alguma comorbidade ou pessoas acamadas, que
tem dificuldade de locomoção. Há outras situações em que a cirurgia somente
pode não ser suficiente para a retirada total ddo tumor, ou que o comportamento
deste possa pedir outras medidas. Nesses casos, o médico pode indicar outros
tratamentos para erradicação do câncer de pele, que variam conforme o tipo do
câncer. Fontes consultadas em 18 de outubro de 2016 às 23:57:57:
Fonte:http://datascomemorativas.org/dia-nacional-de-combate-ao-cancer-de-pele-ultimo-sabado-de-novembro/
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