26/11/2016

* 2016 - Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele

O Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele no último sábado de novembro de cada ano, é uma comemoração móvel de brasileiros desde 1998 ou 1999, que tem sido promovida por médicos da SBD [Sociedade Brasileira de Dermatologia], com atividades em postos de saúde de todo o Brasil e mutirão de atendimento gratuito, e que conta com a "Semana Estadual de Prevenção e Combate ao Câncer de Pele" no Estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, e com a "Semana de Prevenção e Controle do Câncer de Pele no Estado do Acre".
Para conhecimento, o câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O câncer de pele é o tipo de tumor mais incidente na população, pois cerca de 25% dos cânceres do corpo humano são de pele. O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema. Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma.
Dentre os cânceres não melanoma, há o CBC [carcinoma basocelular], que é o mais frequente e menos agressivo deles, e o CEC [carcinoma espinocelular] ou epidermoide, que é mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, que é o mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade de invadir qualquer órgão e se espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro.
O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, constituindo 70% dos casos - mas, felizmente, é o tipo menos agressivo. Ele leva esse nome por ser um tumor constituído de células basais, comuns da pele. Essas células começam a se multiplicar de forma desordenada, dando origem ao tumor. O carcinoma basocelular apresenta crescimento muito lento, que dificilmente invade outros tecidos e causa metástase. Esse câncer é encontrado frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e pescoço. O nariz é a localização mais frequente (70% dos casos), mas também pode ocorrer na orelha, canto interno do olho e outras partes da face. Quando o tumor é retirado precocemente, as chances de cura são altas.
O carcinoma espinocelular é o 2º tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez.
Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular.Já o melanoma, é tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. Um dos tumores mais perigosos, o melanoma tem a capacidade de invadir qualquer órgão, criando metástases, inclusive no cérebro e no coração. Portanto, é um câncer com grande letalidade. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. Há diversos tipos clínicos de melanoma, como o melanoma nodular, melanoma lentigioso acral, melanoma maligno disseminado e melanoma maligno lentigo. Há ainda outros tipos de câncer de pele mais raros que atingem outras células, como: tumor de células de Merkel; sarcoma de Kaposi; linfoma de cutâneo de células T (câncer do sistema linfático que pode atacar a pele); carcinoma sebáceo (surge nas glândulas sebáceas); e carcinoma anexial microcístico (tumor das glândulas sudoríparas), os pacientes de risco para o câncer de pele são aqueles: que têm caso de câncer de pele na família; com pele muito clara que sempre fica vermelha e nunca bronzeia; com cabelos claros; com olhos claros; que possuem muitas pintas pelo corpo; que já sofreram queimaduras pelo sol; que possuem sardas na face e/ou ombros; que já tiveram câncer de pele; que tomaram muito sol sem proteção; que possuem uma pinta que está mudando de cor; que possuem uma “feridinha” que não cicatriza, além dos idosos.
O tratamento mais indicado para o câncer de pele é a cirurgia para retirada do tumor. Entretanto, algumas pessoas podem não ter indicação para cirurgia - no geral idosos com alguma comorbidade ou pessoas acamadas, que tem dificuldade de locomoção. Há outras situações em que a cirurgia somente pode não ser suficiente para a retirada total ddo tumor, ou que o comportamento deste possa pedir outras medidas. Nesses casos, o médico pode indicar outros tratamentos para erradicação do câncer de pele, que variam conforme o tipo do câncer. Fontes consultadas em 18 de outubro de 2016 às 23:57:57:
Fonte:http://datascomemorativas.org/dia-nacional-de-combate-ao-cancer-de-pele-ultimo-sabado-de-novembro/

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