Ela foi fundada no dia
15 de dezembro de 1896. Apesar dos discursos formais falando sobre sua
importância para a “unidade literária” do país, a razão do surgimento da
Academia Brasileira de Letras (ABL) pode ser explicada de maneira bem mais
simples e sincera: os escritores que viviam no Rio de Janeiro no final do
século XIX queriam um ponto de encontro para jogar conversa fora. Naquela
época, antes da ABL, alguns escritores costumavam se reunir em livrarias da
cidade.
Em 1892, o crítico Araripe Júnior e o escritor Raul Pompéia fundaram um clube chamado Rabelais. Mas o local não agradava muito a alguns intelectuais, principalmente os escritores Machado de Assis e Visconde de Taunay e o abolicionista Joaquim Nabuco. Em seu livro O Presidente Machado de Assis, Josué Montello revela que o descontentamento com o “barulhento Rabelais” incentivou o trio a fundar uma instituição inspirada na Academia Francesa de Letras, de 1635. Sua versão brasileira nasceu com 30 membros, mas, em poucos meses, foram criadas outras dez cadeiras para seguir fielmente o modelo francês. Até o fardão usado pelos membros brasileiros imortais é igual ao deles – a grande diferença é que, enquanto a Academia Francesa aceita escritores de outros países que também falem sua língua, a nossa só aceita brasileiros, o que o primeiro artigo do seu estatuto deixa bem claro: “A Academia Brasileira de Letras, com sede no Rio de Janeiro, tem por fim a cultura da língua nacional.”
Em 1892, o crítico Araripe Júnior e o escritor Raul Pompéia fundaram um clube chamado Rabelais. Mas o local não agradava muito a alguns intelectuais, principalmente os escritores Machado de Assis e Visconde de Taunay e o abolicionista Joaquim Nabuco. Em seu livro O Presidente Machado de Assis, Josué Montello revela que o descontentamento com o “barulhento Rabelais” incentivou o trio a fundar uma instituição inspirada na Academia Francesa de Letras, de 1635. Sua versão brasileira nasceu com 30 membros, mas, em poucos meses, foram criadas outras dez cadeiras para seguir fielmente o modelo francês. Até o fardão usado pelos membros brasileiros imortais é igual ao deles – a grande diferença é que, enquanto a Academia Francesa aceita escritores de outros países que também falem sua língua, a nossa só aceita brasileiros, o que o primeiro artigo do seu estatuto deixa bem claro: “A Academia Brasileira de Letras, com sede no Rio de Janeiro, tem por fim a cultura da língua nacional.”
http://mundoestranho.abril.com.br/literatura/quando-e-para-que-foi-criada-a-academia-brasileira-de-letras/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE: Só poderei responder COMENTÁRIOS que tenham o NOME e E-MAIL do REMENTENTE. Você também poderá enviar um e-mail para mim no dalvaday@gmail.com Obrigada!
Como fazer:
- Quem ainda não tem site ou um blog, escolha a opção NOME/URL.
- Digite o seu NOME ou APELIDO, no quadradinho que esta em branco.
- No quadradinho URL não precisa colocar absolutamente nada.
- Deixe o seu NOME e E-MAIL de contato para retribuir os seus comentários.
Abraços e uma ótima pesquisa.
Carinhosamente
Dalva Day
dalvaday@gmail.com
Assistente Social, Blumenau/SC