O dia 11 de dezembro de 1946, onde a organização
especializada na infância foi
criada no final da Segunda guerra mundial, com o
objetivo de dar assistência às crianças da Europa e Japão, ameaçadas pela fome
e doenças, mas com o passar dos anos suas atividades têm se expandido pelo
mundo inteiro.
Nos últimos 60 anos a situação da infância melhorou em
comparação com os séculos anteriores; porém, ainda há muito a ser conquistado
nessa questão. Graças ao UNICEF enfermidades, como a varíola, foram
erradicadas. Além disso, na maioria dos países a poliomielite tem sido
combatida e jamais houve tantas crianças alfabetizadas.
Essa organização
trabalha em prol do desenvolvimento social e individual de cada criança, pois
um futuro melhor começa com as crianças. A Unicef ou o “Fundo das Nações Unidas
para a Infância” foi criada pelas Nações Unidas em Nova York , voltado para o
atendimento das necessidades básicas de crianças e adolescentes no mundo. Em
termos institucionais, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) é uma
organização especial subordinada ao Conselho Econômico e Social da ONU. Os
primeiros projetos do Unicef foram no Leste Europeu, que enfrentou uma séria
crise de alimentos e remédios depois da Segunda Guerra Mundial.
A tarefa do
fundo é desenvolver políticas e campanhas de atendimento à infância. A
prioridade é ajudar crianças das camadas de baixa renda nos países menos
desenvolvidos, melhorar os cuidados materno-infantis e combater a mortalidade
infantil. A Convenção sobre os Direitos da Criança serve de base para o
trabalho do Unicef. O documento foi aprovado pela Assembleia Geral da ONU em 20
de novembro de 1989 e entrou em vigor dois anos depois. Seus 54 artigos definem
tanto os direitos das crianças quanto os deveres e as responsabilidades do
Estado e da sociedade.
O Brasil chegou a incorporar esses princípios na
Constituição de 1988, um ano antes de serem internacionalizados. Apesar de o Artigo 6 da convenção garantir
que “toda criança tem o direito inalienável à vida”, milhares de crianças
morrem em conflitos a cada ano. Toda criança tem direito à educação e à saúde.
De acordo com estimativas do Unicef e da Organização Internacional do Trabalho,
cerca de 250 milhões de crianças até 14 anos são submetidos ao trabalho
infantil. Algumas dezenas de milhões realizam atividades perigosas, por
exemplo, em fábricas de fogos de artifício e pedreiras. O suprimento de toda a
população mundial com água potável e instalações sanitárias não custaria mais
do que os europeus gastam anualmente com sorvetes.
Mais de 2 bilhões de pessoas
não dispõem de instalações sanitárias adequadas. Metade dos 4 bilhões de casos
anuais de diarreia são fatais, principalmente para crianças menores de 5 anos. O
Unicef luta contra essa situação com programas de saúde, nutrição e educação em
161 países. Atua com agências especializadas e ONGs em serviços de emergência e
reabilitação para vítimas de enchentes, fome e conflitos. Só consegue realizar
esse trabalho mundial graças à generosidade de milhares de doadores. Os
governos não são obrigados a ajudar o Unicef, mas negociam, anualmente, suas
contribuições. Nos seus 67 anos de existência, o Unicef testemunha um dos
maiores paradoxos dos direitos humanos: é uma das áreas mais regulamentadas no
direito internacional e ao mesmo tempo apresenta alguns dos piores indicadores.
Há 67 anos, o UNICEF escolhe artistas, cantores, personalidades para que sejam
seus Embaixadores, Representantes Especiais, Defensores Eminentes, Campeões
para as Crianças. Não só pela fama que essas pessoas possuem, mas,
principalmente, pela credibilidade que têm perante seu público e pela
disposição para trabalhar em prol da infância, mesmo tendo uma agenda
profissional cheia de compromissos. O trabalho dos Embaixadores do UNICEF para
as Crianças Brasileiras – Renato Aragão, Daniela Mercury, Mônica e Lázaro Ramos
– é de vital importância para que a população mobilize-se em prol da infância e
da adolescência em nosso País. Em seus contatos com a imprensa, com os fãs ou
em peças publicitárias que protagonizam, sempre levam às pessoas a mensagem a
mensagem de que é preciso garantir o cumprimento dos direitos da criança, do
adolescente e de sua família. No Brasil, o UNICEF passou a contar também, em
outubro de 2007, com o apoio de um Campeão para as Crianças Brasileiras, o
piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, e de um Escritor do UNICEF para as Crianças,
Mauricio de Sousa, “pai” da mais nova Embaixadora.
http://cabinedotempo.com.br/historia-2/cabine-historica/cabine-historica-viagem-ao-passado-do-dia-11-de-dezembro-criacao-da-unicef/
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