No
dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É
a terceira e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal. A
Assunção da Virgem Maria representa a fé da Igreja na obra da redenção. A vida
da Santíssima Virgem Maria terminou como a de todos os filhos de Adão, com a
morte. Maria Santíssima não morreu de doença ou de velhice; consumiu-a a
veemência da saudade e do amor a Jesus que ardia em seu Imaculado Coração. O
corpo da Santíssima Virgem Maria devia ser poupado à humilhação infligida ao
homem pecador: “Tu és pó e em pó voltarás”. E assim foi: três dias depois da
morte, seu corpo ressuscitou, belo e glorioso.
Reuniu-se à alma e foi
transportada em triunfo para o Céu. Conta São João Damasceno que, segundo uma
tradição, só o Apóstolo São Tomé faltou à morte da Santíssima Virgem Maria. Maria
contava com 50 anos quando Jesus a ascendeu aos Céus e, já tinha sofrido com as
dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro Egito, a perda
prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio e
perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho, embora
tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o
amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
Na ocasião de
Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois
desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por
assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira
a infância do Filho de Deus.Ela terminou sua “carreira mortal” na idade de 72
anos, conforme a opinião mais comum.Como Nossa Senhora era isenta do ‘pecado
original’, ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do
paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à “árvore da vida” (que ficava
no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma “morte suave”
ou uma “dormição”. Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima.
Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.Vários
Santos Papas da Igreja e São João Damasceno referem que a “dormição” de Nossa
Senhora (como foi chamado sua morte) foi suave e foi assistida por vários
discípulo e entre eles estava São Dionísio que narrou os fatos.
Esses
relatos foram encontrados nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja,
dos primeiros séculos e relatados no Concílio geral de Calcedônia, em 451. Em
1º de Novembro de 1950 pela Constituição Apostólica do Papa Pio XII –
Munificientissimum Deus – Definição do Dogma da Assunção de Nossa Senhora em
corpo e alma ao céu.
Fonte: dith.cm.nom.br
Acesse o link e saiba mais:
http://dalvaday.blogspot.com.br/2016/08/2016-dia-de-assuncao-de-nossa-senhora.html
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