Em pleno Século XXI,
muitas questões no seio da sociedade já deveriam estar superadas, devido ao
acesso à informação. A luta pela igualdade de gênero avançou em certos termos,
porém, houve um aumento significativo da violência relacionada à mulher. Em
agosto o Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado do Rio de Janeiro
lançou a 12ª edição do Dossiê Mulher, que aponta no número crescente da
violência doméstica contra a mulher.
Dormindo
com o inimigo
Em
2016, só no estado do RJ, 68% dos
companheiros e ex-companheiros, familiares, amigos, conhecidos ou vizinhos
foram responsáveis por casos de violência física, 65% da violência psicológica
e 38% da violência sexual sofrida por mulheres. Os dados são de um universo
pequeno diante do tamanho de um país continental como o Brasil. Os números são alarmantes e mostram que muitas
mulheres brasileiras dormem com o inimigo.
O lar que seria o local de segurança
se torna palco de acontecimentos horríveis, omitidos pelo medo. O Dia Nacional
de Luta contra a violência à mulher, lembrado no dia 10 de outubro, alerta
todas as mulheres, principalmente trabalhadoras técnico-administrativas em
educação, a não aceitar qualquer forma de violência. A FASUBRA Sindical permanece com a bandeira
histórica de luta em defesa da mulher e o empoderamento feminino nos espaços de
poder. A violência se configura em diversas formas e não podemos admitir . Para auxiliar as mulheres, separamos
diversas formas de violência contra a mulher:
Violência
emocional - humilhar, xingar e diminuir a autoestima;
Violência
psicológica - tirar a liberdade de crença;
Gaslighting
- abuso mental que consiste em distorcer
os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória
e sanidade. Ou seja, fazer a mulher achar que está ficando louca.
Controlar
e oprimir a mulher - comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como
querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, isolar sua família e amigos
ou procurar mensagens no celular ou e-mail.
Violência
moral - expor a vida íntima do casal para outros, como por exemplo vazar fotos
íntimas nas redes sociais como forma de vingança.
Violência
física - atirar objetos, sacudir e apertar os braços com a intenção de
machucar, sacudir e segurar com força uma mulher.
Violência
sexual - forçar atos sexuais desconfortáveis, ou que causam repulsa, como a
realização de fetiches, também é violência.
Impedir
a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar
Violência
patrimonial - controlar o dinheiro ou reter documentos de uma mulher contra a
sua vontade, assim como guardar documentos pessoais da mulher. Quebrar objetos
da mulher.
A
liberdade da mulher deve ser respeitada!
Com informações: EBC
http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/1502-em-2016-so-no-estado-do-rj-68-dos-companheiros-e-ex-companheiros-familiares-amigos-conhecidos-ou-vizinhos-foram-responsaveis-por-casos-de-violencia-fisica-contra-a-mulher
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http://dalvaday.blogspot.com.br/2016/10/2016-dia-nacional-de-luta-contra.html
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