Por
Prof. Dr. Mario Louzã, médico psiquiatra, doutor em Medicina pela Universidade
de Würzburg, Alemanha. Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade
Brasileira de Psicanálise de São Paulo (CRMSP 34330) Segundo a OMS (Organização
Mundial de Saúde), até 2020, a depressão será a principal razão, no mundo todo,
que deverá incapacitar as pessoas acometidas pela doença. Hoje em dia, mais de
120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo. Só no Brasil, são cerca
de 17 milhões, sendo que aproximadamente 850 mil pessoas morrem, por ano, por
causa da doença. A depressão se caracteriza por vários sintomas: tristeza
profunda e contínua, apatia, desânimo, perda do interesse pelas atividades que
gostava de fazer, pensamento negativo (ideias de fracasso, incapacidade, culpa,
pensamentos de morte), alterações do sono, falta de libido, e falta de apetite.
A depressão costuma ser de caráter recorrente, de modo que a pessoa pode ter vários episódios ao longo da vida. Se não for tratada corretamente, pode se tornar uma depressão crônica, fazendo com que a pessoa não tenha vontade nem de sair da cama, podendo até cometer suicídio. A depressão deve ser diferenciada da 'tristeza normal', decorrente de ocasiões tristes ou difíceis da vida. Esta, em geral, tem um perfil menos intenso, e tende a desaparecer com o tempo ou quando o problema é solucionado. Infelizmente, as pessoas ainda associam a depressão à fraqueza de caráter, e acham que podem resolvê-la apenas com 'força de vontade'. A verdade é que a depressão tem uma base neurobiológica, decorrente de um desequilíbrio do funcionamento de alguns neurotransmissores no cérebro. Daí a importância de procurar ajuda médica quando os sintomas descritos estiverem se manifestando. O tratamento da depressão envolve o uso de antidepressivos, associados à psicoterapia. Vale frisar que a depressão é, sim, uma doença grave, que pode se tornar crônica e que deve ser tratada. Portanto, antes de fazer um julgamento sem conhecimento de causa, busque informação e esclareça as dúvidas com um profissional médico. Só assim, a depressão deixará de ser tão estigmatizada.
A depressão costuma ser de caráter recorrente, de modo que a pessoa pode ter vários episódios ao longo da vida. Se não for tratada corretamente, pode se tornar uma depressão crônica, fazendo com que a pessoa não tenha vontade nem de sair da cama, podendo até cometer suicídio. A depressão deve ser diferenciada da 'tristeza normal', decorrente de ocasiões tristes ou difíceis da vida. Esta, em geral, tem um perfil menos intenso, e tende a desaparecer com o tempo ou quando o problema é solucionado. Infelizmente, as pessoas ainda associam a depressão à fraqueza de caráter, e acham que podem resolvê-la apenas com 'força de vontade'. A verdade é que a depressão tem uma base neurobiológica, decorrente de um desequilíbrio do funcionamento de alguns neurotransmissores no cérebro. Daí a importância de procurar ajuda médica quando os sintomas descritos estiverem se manifestando. O tratamento da depressão envolve o uso de antidepressivos, associados à psicoterapia. Vale frisar que a depressão é, sim, uma doença grave, que pode se tornar crônica e que deve ser tratada. Portanto, antes de fazer um julgamento sem conhecimento de causa, busque informação e esclareça as dúvidas com um profissional médico. Só assim, a depressão deixará de ser tão estigmatizada.
Fonte: http://comportamentosaudavel.blogspot.com.br/
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