20/02/2021

* 2021 - Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença. O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública de ordem internacional que preocupa nações do mundo inteiro, pois afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos. O alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada. Além da já reconhecida predisposição genética para a dependência, outros fatores podem estar associados: ansiedade, angústia, insegurança, fácil acesso ao álcool e condições culturais.

Maconha

O uso crônico de maconha está associado a problemas respiratórios, já que a fumaça é muito irritante e seu teor de alcatrão é muito alto, além de conter benzopireno, substância cancerígena. As conseqüências do uso da maconha são semelhantes aos do tabaco: hipertensão, asma, bronquite, cânceres, doenças cardíacas e doenças crônicas obstrutivas aéreas. No caso de pessoas com transtornos psicóticos (pré-existentes) pode ocorrer um agravamento do quadro, como a esquizofrenia, exigindo assim mudanças no tratamento da doença psiquiátrica. O uso regular acarreta problemas cognitivos como: comprometimento do rendimento intelectual, perda de memória e na habilidade de resolver problemas. A abstinência é caracterizada por: ansiedade, insônia, perda de apetite, tremor das mãos, sudorese, reflexos aumentados, bocejos e humor deprimido.

Cocaína

A cocaína é uma substância psico-estimulante que é consumida de diferentes formas: aspirada, via intravenosa ou fumada (crack). O consumo da cocaína em grande parte dos usuários aumenta progressivamente, sendo necessário consumir maiores quantidades da substância para atingir o efeito desejado. No Brasil, a cocaína é a substância mais utilizada pelos usuários de drogas injetáveis. Muitas dessas pessoas compartilham agulhas e seringas e expõem-se ao contágio de várias doenças como hepatite e Aids.

Crack

O crack é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos. O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Além disso, tem terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Anfetaminas

São drogas sintéticas de efeito estimulante do sistema nervoso central e só podem ser comercializadas sob prescrição médica. Um tipo de anfetamina ilícita não encontrada em farmácias é a droga conhecida por êxtase, que provoca dependência fazendo com que o usuário tenha de consumir maiores quantidades de comprimidos para obter os mesmos efeitos. O uso indevido e prolongado pode provocar alterações psíquicas, lesões cerebrais e aumento do risco de convulsões e overdose.

Calmantes e sedativos

Os medicamentos capazes de diminuir a atividade do cérebro são chamados de sedativos, já os que são capazes de diminuir a dor são conhecidos como analgésicos. Os hipnóticos ou soníferos são os sedativos capazes de afastar a insônia, já os ansiolíticos têm o poder de atuar sobre estados exagerados de ansiedade.

Tratamento

Quem necessita de tratamento no SUS devido ao abuso de álcool e outras drogas deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD). O atendimento conta com equipes multiprofissionais compostas por médico psiquiatra, clínico geral, psicólogos, dentre outros.

Prevenção

É muito difícil convencer alguém a não fazer algo que lhe dê prazer; drogas e álcool, antes de qualquer outra coisa, oferecem prazer imediato, e por causarem dependência física, psicológica e síndrome de abstinência são de difícil tratamento. As ações preventivas devem ser planejadas e direcionadas para o desenvolvimento humano, o incentivo à educação, à prática de esportes, à cultura, ao lazer e a socialização do conhecimento sobre drogas, com embasamento científico.

Fontes: Hospital Felício RoxoInstituto Materno Infantil de Pernambuco

http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2908-20-02-dia-nacional-de-combate-as-drogas-e-ao-alcoolismo

12/02/2021

* 2021 - Ano-Novo Chinês 2021


O ano-novo chinês celebra-se em 2021 a 12 de fevereiro, entrando-se neste dia no Ano do Boi (Búfalo), que estende-se até ao dia 31 de janeiro de 2021. É o momento de dizer adeus a 2020, Ano do Rato, e olá a 2021, sob o signo do Boi, que corresponde ao ano 4719 no calendário chinês.

2021: Ano do Boi

No horóscopo chinês, cada ano lunar é regido por um animal e o Boi irá apoderar-se do ano 2021, dando-lhe as suas características. Trata-se do segundo signo do zodíaco, associado ao trabalho duro e colheita dos seus frutos, mediante a disciplina, perseverança e superação.

Ano Novo Chines 2021

2021 é o ano regido pelo Boi, assim como aconteceu em 1913, 1925, 1937, 1949, 1961, 1973, 1985, 1997 e 2009.


O Calendário Chinês

Ao suceder a primeira lua nova, inicia-se o ano-novo chinês. Dessa forma, o ano começa entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro.

Enquanto que o calendário gregoriano é seguido pela maioria dos países, baseado no movimento de translação da Terra, o calendário chinês é organizado pelas fases da Lua e a posição do Sol.

O zodíaco chinês é formado por 12 signos e cada animal é influenciado pelos 5 elementos fundamentais do Universo: metal, água, madeira, fogo e terra.

Em 2021 um novo ciclo se inicia, com o Boi de Metal, e será encerrado em 2031, com o Porco de Metal.

A partir de 2032, os 12 animais do zodíaco passarão a ter influência do elemento água, iniciando mais um ciclo de 12 anos. Ao todo, passam-se 60 anos até que a rotação dos 12 signos sob os cinco ciclos lunares seja completada.

Animais no Ano-novo Chinês

Segundo a tradição, os animais da criação foram convocados por Buda para uma reunião. Entretanto, como apenas 12 atenderam ao seu pedido, esses seres foram honrados tornando-se símbolos da astrologia chinesa e passaram a representar os anos do calendário.

Animais do horóscopo chinês

A posição dos 12 animais, diz a lenda, foi definida de acordo com a ordem do encontro com Buda. São eles: rato, boi, tigre, coelho, dragão, cobra, cavalo, cabra, macaco, galo, cachorro e porco.

Tradições do Ano-novo Chinês

As celebrações começam no Dia de Ano-novo Chinês, o primeiro dia do primeiro mês do calendário chinês, e estendem-se até ao Dia do Festival das Lanternas, o décimo quinto dia do primeiro mês do calendário.

Festival das Lanternas

É tradição as famílias reunirem-se para jantar pelo Ano-novo Chinês, além de limparem a casa para afastar qualquer má sorte e abrir espaço para a boa sorte. As janelas e portas são decoradas com papéis vermelhos, entre outras tradições registadas neste dia.

Ano-novo Chinês 2022-2031

Saiba quando acontecerão as próximas festividades do Ano-novo chinês de 2022 a 2031.

Ano     Data de Início Animal

2022    01 de fevereiro de 2022 (Terça-feira)  Tigre

2023    22 de janeiro de 2023 (Domingo)  Coelho

2024    10 de fevereiro de 2024 (Sábado)  Dragão

2025    29 de janeiro de 2025 (Quarta-feira)  Cobra

2026    17 de fevereiro de 2026 (Terça-feira)   Cavalo

2027    06 de fevereiro de 2027 (Sábado)   Cabra

2028    26 de janeiro de 2028 (Quarta-feira)  Macaco

2029    13 de fevereiro de 2029 (Terça-feira)  Galo

2030    03 de fevereiro de 2030 (Domingo)  Cachorro

2031    23 de janeiro de 2031 (Quinta-feira) Porco

https://www.calendarr.com/portugal/ano-novo-chines/

Assim como no Brasil temos uma infinidade de superstições e coisas para atrair a boa sorte no ano que se inicia, os chineses também têm seus truques. Vejamos alguns:

Um dos símbolos do Ano-novo são as flores de ameixa (coragem e esperança), e o narciso, que simboliza boa sorte e prosperidade.

Para conservar a boa sorte, convém evitar lavar os cabelos e assim perder os bons fluídos para o ano que se inicia.

No Ano-novo deve-se falar somente do futuro e não do passado, pois um novo ciclo está começando.

O linguajar merece especial atenção, por isso nada de falar palavrão ou expressões negativas.

Também é melhor ficar longe de facas ou tesouras, porque estas podem “cortar” os bons augúrios.

https://www.calendarr.com/brasil/ano-novo-chines/

https://www.calendarr.com/brasil/ano-novo-chines/

De acordo com o horóscopo chinês para 2021, a vida familiar será muito favorecida durante o Ano do Boi. 

Símbolos do ano do boi em 2021

Número da sorte: 12

Dias da semana: terça-feira-, quinta-feira, sexta-feira

Pedras preciosas: jade, esmeralda

Mês favorável: setembro

Flor da sorte: rosa

Cor da sorte: amarelo, verde

Planeta: Vênus

Estação do ano: outono

https://todateen.uol.com.br/horoscopo-chines-2021-boi-de-metal/

Encontre a data do seu nascimento na tabela abaixo que você irá descobrir qual animal do Zodíaco Chinês é o seu signo.

 AnoData de nascimentoSigno
194425/01/1944 a 12/02/1945Macaco
194513/02/1945 a 1/02/1946Galo
19462/02/1946 a 21/01/1947Cachorro
194722/1/1947 a 9/02/1948Porco
194810/02/1948 a 28/01/1949Rato
194929/01/1949 a 16/02/1950Boi
195017/02/1950 a 5/02/1951Tigre
195106/02/ 1951 a 26/01/1952Coelho
195227/01/1952 a 13/02/1953Dragão
195314/02/1953 a 2/02/1954Serpente
19543/02/1954 a 23/01/1955Cavalo
195524/01/1955 a 11/02/1956Cabra
195612/02/1956 a 30/01/1957Macaco
195731/01/1957 a 17/02/ 1958Galo
195818/02/1958 a 07/02/1959Cachorro
195908/02/1959 a 27/01/1960Porco
196028/01/1960 a 14/02/1961Rato
196115/02/1961 a 04/02/1962Boi
196205/02/1962 a 24/01/1963Tigre
196325/01/1963 a 12/02/1964Coelho
196413/02/1964 a 1/02/1965Dragão
19652/02/1965 a 20/01/1966Serpente
196621/01/1966 a 8/02/1967Cavalo
19679/02/1967 a 29/01/1968Cabra
196830/01/1968 a 16/02/1969Macaco
196917/02/1969 a 5/02/1970Galo
197006/02/1970 a 26/01/1971Cachorro
197127/01/1971 a 14/02/1972Porco
197215/02/1972 a 02/03/1973Rato
197303/02/ 1973 a 22/01/1974Boi
197423/01/1974 a 10/02/1975Tigre
197511/02/1975 a 30/01/1976Coelho
197631/01/1976 a 17/02/1977Dragão
197718/02/1977 a 6/02/1978Serpente
197807/02/1978 a 27/01/1979Cavalo
197928/01/1979 a 15/02/1980Cabra
198016/02/1980 a 4/02/1981Macaco
198105/02/1981 a 24/01/1982Galo
198225/01/1982 a 12/02/1983Cachorro
198313/02/1983 a 1/02/1984Porco
19842/02/1984 a 19/02/1985Rato
198520/02/1985 a 8/02/1986Boi
198609/02/1986 a 28/01/1987Tigre
198729/01/1987 a 16/02/1988Coelho
198817/02/1988 a 5/02/1989Dragão
198906/02/1989 a 26/01/1990Serpente
199027/01/1990 a 14/02/1991Cavalo
199115/02/1991 a 3/02/1992Cabra
19924/02/1992 a 22/01/1993Macaco
199323/01/1993 a 9/02/1994Galo
199410/02/1994 a 30/01/1995Cachorro
199531/01/1995 a 18/02/1996Porco
199619/02/1996 a 06/02/1997Rato
199707/02/1997 a 27/01/1998Boi
199828/01/1998 a 15/02/1999Tigre
199916/02/1999 a 04/02/2000Coelho
200005/02/2000 a 23/01/2001Dragão
200124/01/2001 a 11/02/2002Serpente
200212/02/2002 a 31/01/2003Cavalo
200301/02/2003 a 21/01/2004Bode
200422/01/2004 a 08/02/2005Macaco
200509/02/2005 a 28/01/2006Galo
200629/01/2006 a 17/02/2007Cachorro
200718/02/2007 a 06/02/2008Porco
200807/02/2008 a 25/01/2009Rato
200926/01/2009 a 13/02/2010Boi
201014/02/2010 a 02/02/2011Tigre
201103/02/2011 a 22/01/2012Coelho
201223/01/2012 a 09/02/2013Dragão
201310/02/2013 a 30/01/2014Serpente
201431/01/2014 a 18/02/2015Cavalo
201519/02/2015 a 07/02/2016Bode
201608/02/2016 a 27/01/2017Macaco
201728/01/2017 a 15/02/2018Galo
201816/02/2018 a 04/02/2019Cachorro
201905/02/2019 a 24/01/2020Porco
202025/01/2020 a 11/02/2021Rato

https://www.astrocentro.com.br/blog/astrologia/qual-meu-signo-chines-2/

11/02/2021

* 2021 - DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES E MENINAS NA CIÊNCIA

Desde 2015, a partir de uma iniciativa da UNESCO e ONU, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em 11 de fevereiro. O Grupo de Trabalho de Mulheres na MFC preparou material sobre a data e a participação de mulheres na área.  As mulheres foram excluídas da educação formal por muitas décadas, sob justificativas pseudobiológicas, relacionando o corpo feminino a menor capacidade intelectual e cognitiva. Até hoje, a maior carga de serviços domésticos e cuidados familiares deixa as mulheres em desvantagem no meio acadêmico, gerando disparidades não só no desenvolvimento de estudos e publicação de artigos, mas também na representatividade entre pesquisadores, a qual é crucial para uma discussão mais complexa dos assuntos e diversidade dos temas escolhidos para estudo. Com isso, a disparidade entre os gêneros na carreira e produção científicas é uma realidade. Apesar de, atualmente, o número de mulheres que consegue se formar na faculdade e mestrado ser equiparável ao de homens, continuam sendo minoria nos doutorados e pós-doutorados. Dessa forma, em 2015 – dois mil e quinze! – somente 28% dos pesquisadores do mundo eram mulheres. Homens publicam mais artigos, têm mais autorias principais e são mais citados que as mulheres: durante 2014, dentre os autores mais citados, somente 13% eram mulheres – com grande variação de acordo com a área de conhecimento, desde 3,7% em engenharia até 31% entre as ciências sociais.

Como no resto do mercado de trabalho, ser homem é um fator preditivo positivo para avançar mais rápido na carreira e também para tornar-se o Pesquisador Principal de estudos, mesmo corrigindo de acordo com vieses, como publicações realizadas – alcançando, assim, salários mais altos que as mulheres. Foram notadas também diferenças de gênero, com viés positivo para os homens, na probabilidade de contratação, salários iniciais mais altos e fundos de pesquisa. Um estudo descreveu o “Efeito Matilda”, em que autoras mulheres são associadas com menor qualidade percebida e interesse pela publicação, em relação à autoria masculina. Mulheres têm maior probabilidade de passar por interrupções na carreira e deixar a vida acadêmica por fatores pessoais, como licença-maternidade. Talvez por isso, pesquisadoras especializam-se menos que pesquisadores, podendo esse ser um fator que leva à menor produtividade e progressão na carreira.

Nesse sentido, a Elsevier lançou em 2017 o relatório “Gender in the Global Research Landscape”, um panorama da pesquisa mundial ao longo de 20 anos, em 12 países e regiões. Percebe-se que em 9 dessas regiões (EUA, União Européia, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Brasil, Dinamarca, Portugal), entre 2011 e 2015, mais de 40% dos pesquisadores eram mulheres, o que representa uma melhora do cenário em 1996-2000, onde tal cifra só era realidade em Portugal. Entretanto, a representatividade feminina varia muito de acordo com o campo de pesquisa: mulheres estão mais presentes em ciências biológicas e da saúde, mas são raras nas ciências físicas, da computação e matemáticas, relacionadas com a criação de tecnologias. Em decorrência, apenas 14% de aplicações para patente envolviam uma inventora entre 2011 e 2015 – entre 1996 e 2000, somente 10% dos pedidos de patente envolviam mulheres entre os solicitantes. Outra informação interessante é que mulheres, apesar de colaborarem mais que homens domesticamente, envolvem-se menos em colaborações internacionais, e deslocam-se menos em viagens para trabalhar em suas pesquisas – apesar de as citações de maior impacto geralmente se relacionarem com pesquisadores “transitórios”, aqueles que trabalham internacionalmente por um período menor que 2 anos. Por outro lado, pesquisas sobre gênero têm crescido na última década. Tópicos como feminismo, estereotipia de gênero, identidade de gênero, têm sido mais frequentemente citados em publicações. Na verdade, a pesquisa em gênero tem crescido mais rápido que a pesquisa científica como um todo. 

 Referências: 

1 – Revista Mulheres na Ciência. British Council, 1, 2019: https://www.britishcouncil.org.br/sites/default/files/d1_revista.pdf 

2 – Gender in the Global Research Landscape. Elsevier, 2017: https://www.elsevier.com/__data/assets/pdf_file/0008/265661/ElsevierGenderReport_final_for-web.pdf

3 – Demografia Médica no Brasil 2018: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/files/DemografiaMedica2018%20(3).pdf

4 – Mulheres na Ciência. Cadernos de Saúde Pública, 2018: http://www.scielo.br/pdf/csp/v34n10/1678-4464-csp-34-10-e00173718.pdf

5 – Mulheres e ciência: uma história necessária. Estudos Feministas, 2006: http://www.scielo.br/pdf/ref/v14n3/a14v14n3.pdf

https://www.sbmfc.org.br/noticias/11-de-fevereiro-dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-na-ciencia/

09/02/2021

* 2021 - Dia Mundial das Leguminosas

A Organização das Nações Unidas (ONU) fixou o 10 de Fevereiro de cada ano como o Dia Mundial dos Legumes. A decisão foi tomada a 20 de Dezembro, em Assembleia Geral realizada em Nova Iorque e tem como objetivo promover em todo o Mundo estes produtos fundamentais para a segurança alimentar, a sustentabilidade do planeta e da economia das zonas rurais, bem como aumentar o seu consumo de, pelo menos, três vezes por semana, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde. A resolução da ONU destaca as propriedades extraordinárias de legumes, dizendo que são «uma das maiores e mais acessíveis fontes de proteínas e aminoácidos de origem vegetal para uma dieta saudável».

Além disso, o cultivo de hortícolas é fundamental para o meio ambiente e para preservar a biodiversidade, já que «as suas propriedades fixadoras de nitrogénio contribuem para aumentar a fertilidade do solo; precisam de muito pouca água, sendo resistentes a secas e geadas; e têm uma pegada de carbono menor do que a maioria das outras culturas». Outro aspecto destacado pela ONU é o seu papel socio-económico, já que «em muitos países, as mulheres são as principais responsáveis ​​pelo cultivo de leguminosas, fortalecendo o seu papel nas economias rurais».

Recorde-se que os hortícolas fornecem proteínas vegetais de alta qualidade à nossa dieta, são económicos, fáceis de armazenar e podem ser confeccionados de mil maneiras para toda a família de forma rápida. Os legumes contêm uma grande quantidade de fibras, ferro, potássio, antioxidantes, ácido fólico e não contêm gordura.

https://www.agroportal.pt/onu-declara-10-de-fevereiro-como-o-dia-mundial-dos-legumes

03/02/2021

* 2021 - Dia do Beisebol (SP)

 

Com Estádio público e times tradicionais, dia do Beisebol é celebrado em São Paulo. A data é comemorada em 3 de Fevereiro, graças a Lei Municipal 643/1993; Modalidade não é popular no país, mas jogadores brasileiros se destacam no exterior. O esporte ainda pouco popular no Brasil tem forte influência japonesa, porém foram os norte-americanos os primeiros a rebater a pequena bola em terras tupiniquins.

O “Baseball” teve sua origem na Inglaterra e pode ser considerado uma evolução dos “crickets” ou “rounders”, práticas dos nobres durante o século XIII. Porém foram os norte-americanos os primeiros a conceber os regulamentos do esporte, em 1839. São uma série de minuciosas regras que criam a mágica do jogo que exige muita técnica, atenção, trabalho em equipe e talento individual de cada um dos jogadores. Atualmente, Japão e Estados Unidos podem ser considerados as duas maiores escolas de beisebol no mundo, deixando claras suas diferenças.

O esporte tornou-se olímpico em 1992, durante a Olimpíada de Barcelona e desde então vem ganhando espaço na Europa, sudeste asiático e na América Latina. Foi trazido ao Brasil pelos imigrantes japoneses por volta do ano de 1900. Dentro da fechada cultura nipônica, a tradição foi passada de pai para filho, mas continuou desconhecida por grande parte da população.

Esta realidade começou a mudar lentamente ao longo do século XX. Em 1958, o então Prefeito de São Paulo, Adhemar de Barros, inaugurou o Estádio Municipal de Beisebol Mie Nishi, durante as comemorações do cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. Ainda hoje, o estádio, localizado no bairro do Bom Retiro, é referência do beisebol no país. A região sul também deu sua contribuição ao esporte. Em Londrina, PR, o Estádio Takeshi Sugeta também é um dos responsáveis pela difusão do beisebol entre os brasileiros.

O Brasil ainda luta para chegar ao profissionalismo dentro do Beisebol, mas há muitos anos grandes nomes vêm dando o sangue por ele. Entre eles estão Jorge Otsuka, ex-jogador e ex-dirigente do São Paulo Baseball Clube, tornou-se presidente e foi responsável pela reestruturação da Federação Paulista de Beisebol e Softbol (FPBS), em 1989. No ano seguinte, em 1990, também criou a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS). Otsuka contou com a ajuda do então vice-presidente Olívio Heiji Sawasato, que hoje é presidente do Estádio Mie Nishi.

Hoje, os frutos do Beisebol no Brasil podem ser percebidos com o destaque de jogadores brasileiros em ligas estrangeiras, o aumento da procura por parte da população, tanto para praticar beisebol quanto para torcer por seus times. Muito do desenvolvimento da modalidade tem se dado por meio das ligas universitárias, que vem ampliando o número de adeptos. O softbol, variante do beisebol voltado às mulheres, também é importante nas conquistas que cada vez mais estreitam os laços entre culturas tão diferentes e fazem com que o Dia do Beisebol seja tão importante para a cidade de São Paulo e todo o território brasileiro.

Jogadores brasileiros são destaque no exterior

O Beisebol é pouco comentado pela mídia no Brasil, mas é uma modalidade que tem bons representantes brasileiros pelo mundo. Alguns destaques são Douglas Guen Masumoto, Paulo Orlando, Tiago Magalhães e Ronaldo Ono.

Douglas Guen foi eleito melhor jogador defensivo no campeonato mundial disputado em Londrina em 1993, na categoria juvenil – 15/16 anos – e também era “promessa do ano”. A seleção brasileira foi campeã deste ano na categoria juvenil e em 1990, também foi campeã na categoria Infantil – 11 anos – do campeonato mundial disputado no Japão.

Ronaldo Hidemi Ono é um dos veteranos que disputou o Pan 2007 na seleção brasileira, além de Mar Del Plata – 1995 e Winnipeg – 1999. Tiago Magalhães jogou nos EUA até 2005 e hoje está no time japonês Yamaha, foi contratado depois de ser destaque na Copa Mundial disputada no Brasil.

Junto a Ronaldo e Tiago, o paulista Paulo Orlando era outro veterano do pan 2007 e hoje em dia é o maior destaque dentre os brasileiros. Orlando passou por vários clubes de beisebol dos EUA, entre eles Kannapolis Intimidators e Winston-Salem Dash, por contrato com o Chicago White Sox. Inclusive foi eleito melhor corredor e melhor outfielder nestes dois times. Hoje joga no Northwest Arkansas Naturals.

São Paulo tem estádio público próprio para o beisebol

No Brasil, dois estádios se destacam nessa modalidade: Mie Nishi (SP) e Takeshi Sugeta (PR). O estádio Mie Nishi foi inaugurado em 1958, no bairro do Bom Retiro, e tem capacidade para 2.500 pessoas e já recebeu campeonatos de todas as dimensões, inclusive o Pan-americano.

Entre outras competições importantes disputadas no estádio podemos citar: os Jogos Pan-Americanos de 1963; a vinda do time de beisebol da Universidade de Keio em 1988, esta última comemorando os 80 anos da imigração japonesa. Dez anos mais tarde foi a vez das duas universidades Waseda e Keio disputar no Bom Retiro o tradicional Sokeisen (duelo entre as duas equipes japonesas), que pela primeira vez foi realizado fora do território japonês.

Atualmente O Estádio Municipal de Beisebol Mie Nishi, subordinado à Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da cidade de São Paulo (SEME), é o único local público no Brasil a oferecer beisebol, gatebol e sumô. Com mais de 50 anos de existência, vem cumprindo o calendário do circuito de competições das entidades oficiais do beisebol nacional, estadual e regional. Atendendo às categorias universitárias e veteranos de beisebol e softbol.

Em Londrina está o estádio Takeshi Sugeta, com capacidade duas vezes maior que o Mie Nishi. O Complexo de Beisebol Yakult também é importante no país. Contém três campos oficiais da modalidade e é gerenciado pela CBBS, Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, órgão responsável pela modalidade no Brasil.

Texto: Lucas Bouzon – lgpbouzon@prefeitura.sp.gov.br

Paulo Gervino – pantar@prefeitura.sp.gov.br 

Fotos: Arquivo SEME

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/noticias/index.php?p=142357

* 2021 - Dia da Aviação de Asas Rotativas

 

Data é comemorada em 3 de fevereiro Nobres combatentes da Aviação de Asas Rotativas! Nobres irmãos de armas! Nossa Força Aérea celebra hoje os feitos de homens e mulheres que construíram a gloriosa história da Aviação de Asas Rotativas. O fato notório que deu origem à escolha dessa data ocorreu no dia 3 de fevereiro de 1964, em uma Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), na região de Katanga, no Sul do Congo, quando a tripulação de um Sikorsky H-19 da Força Aérea Brasileira pousou, sob disparos de grupos rebeldes locais, para realizar o resgate de outro helicóptero que transportava missionários e freiras, e havia pousado em emergência em meio à vegetação subsaariana. O embarque do pessoal deu-se em meio à poeira e ao ruído dos rotores; da porta do helicóptero, com armas em punho, os sargentos mantinham o inimigo à distância, respondendo ao fogo com bravura. Ninguém foi deixado para trás. Essa abnegação, coragem e a valorização do trabalho em equipe marcam até hoje os ideais dos militares das Asas Rotativas. Ao longo da história, os Esquadrões de Asas Rotativas contribuíram de forma inigualável com a integração do território nacional operando, nos mais isolados rincões desse país, levando a presença do Estado aonde quer que fosse. Pela capacidade de atuação em locais sem maiores infraestruturas, com o mínimo de apoio de solo, sem pistas de pouso, furtivamente levando grande poder de fogo ou infiltrando e retraindo tropas amigas, o helicóptero é uma arma de valor ímpar para garantirmos a soberania do espaço aéreo. Nos conflitos atuais, mormente de característica assimétrica, as aeronaves de asas rotativas são de fundamental importância, a fim de movimentar tropas de maneira ágil, fornecer o apoio de fogo e recuperar pessoal isolado.


Para se adequar à moderna realidade de atuação das Forças Armadas, o Comando da Aeronáutica vem passando por uma das mais significativas mudanças estruturais de sua História, calcada na “Concepção Estratégica Força Aérea 100”, que tem como foco a concentração de atividades afins, a redução dos níveis organizacionais e a diminuição do custeio das atividades-meio. Norteado por essa Concepção, o Comando de Preparo busca aumentar a eficiência na capacitação de seus tripulantes, atualizando-se doutrinariamente e explorando a máxima potencialidade dos vetores incorporados na FAB. Faz parte desse avanço doutrinário, o criterioso planejamento e execução de Exercícios Operacionais, concebidos para preparar as equipagens operacionais para os modernos cenários de emprego do Poder Aeroespacial. Graças ao trabalho desenvolvido nas décadas recentes, a Força, atualmente, conta com os H-36 Caracal, com avançados aviônicos e capacidade de reabastecimento em voo, única no continente sul americano, que permitirá um maior alcance em missões de combate e uma grande cobertura da área marítima de Busca e Salvamento sob responsabilidade do Brasil. Outrossim, as aeronaves H-60L Black Hawk, robustas e confiáveis, são os vetores que sustentam a capacidade da Força em realizar resgates, missões humanitárias, infiltrar e retrair tropas onde quer que seja, na paz ou na guerra, de dia ou de noite. O AH-2 Sabre, com seu canhão de torreta móvel, seus foguetes e mísseis, confere grande poder dissuasório à Força Aérea, porquanto é capaz de levar alto grau de letalidade onde o inimigo não espera. Não se pode deixar de destacar, nessa ocasião, os legendários H-1H, recebidos pela FAB em 1967, que sustentaram por décadas todas as missões demandas pela Força, espalhando o inconfundível som de seus rotores em todas as regiões do Brasil, desde os pampas do sul até a selva amazônica. Operando até os dias atuais, dentro em breve esse incansável guerreiro será desativado; sendo eterno seu legado, contado por gerações de tripulantes que o conduziram destemidamente. O aprimoramento de técnicas de navegação tática, o aperfeiçoamento da capacidade de voo com Óculos de Visão Noturna, a aplicação de sistemas de autodefesa e de sensores que aumentam a consciência situacional são alguns dos desafios que compelem os tripulantes e mantenedores a dedicarem-se profundamente aos estudos e a valorizarem cada hora de voo consumida no preparo. Esse comprometimento começa no H-50 Esquilo, que há tempos é escola para todos os nossos pilotos de helicóptero, ensina-os a arte de pairar, de coordenar a tripulação, de dosar milimetricamente o uso de cíclico, coletivo e pedais, e a dominar essa versátil arma nas inúmeras Ações de Força Aérea que lhe são afetas.
Caros comandados, militares que voam e fazem voar nossos helicópteros! Sigamos com os olhos no futuro, mantendo no mais alto patamar os valores deixados pelas gerações que nos antecederam, perseguindo a excelência, vencendo os desafios com brio inabalável, labutando em prol da Força Aérea Brasileira e da Nação. Brademos com vigor o grito de guerra que traduz a força de nossos ideais: AOS ROTORES!! O SABRE!!

Tenente-Brigadeiro do Ar ANTONIO CARLOS EGITO DO AMARAL Comandante de Preparo

https://www.fab.mil.br/asasrotativas/