Em novembro de 2008, começava a tragédia da qual Blumenau e municípios vizinhos nunca mais esquecerão. Assisti com meu marido os mais trágicos momentos de minha existência. Meio século se passou em poucos momentos em minha frente, mostrando o quanto a natureza se transforma e cobra com altos juros pela nossa ações. Mudamos cursos de rios, desmatamos florestas infinitamente e nem imaginamos o quanto ficamos em débito para as futuras gerações...
Será que aprendemos a lição? Refletimos neste longo ano sobre as nossas atitudes? Será que nos tornamos mais poderosos ou simplesmente mais humanos.
A famosa passarela, aparentemente simples, mas que fez história pelas dificuldades dos transeuntes em ir ao outro lado, para trabalhar ou simplesmente fazer as compras de mercadinhos, padarias. Deixou por 11meses e meio a população desprovida de liberdade do IR e VIR .Mas nos dia 15 de outubro surge imponente nas margens do rio do Garcia, fazendo com que os pés cansados da comunidade pudessem ter acesso ao outro lado, diminuindo o trajeto em 2 km.
Dia de festa, no dia 5 de novembro na madrugada ouço o som que já estava esquecido na memória. O som dos ônibus e veículos transportando os trabalhadores que estão reconstruindo Blumenau. As pessoas que necessitam do transporte do Município para se locomover, sentiram na pele a necessidade urgente destes ônibus, voltarem as linhas normais. Blumenau não pode parar, se o povo não se agilizar, se unir, nada se consegue.
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