21/05/2012

* 2012 - ACESSIBILIDADE EM MUSEUS

A convite de Sueli M.V Petry  Diretora do Patrimônio Histórico e Museológico  e de Marcella Borel Museóloga a Fundação Cultural de Blumenau, através do Museu da Família Colonial, Museu de Hábitos e Costumes e Museu de Arte de Blumenau promoveu no dia  18 de maio, das 14h às 17h no Auditório Edith Gaertner (Rua XV de Novembro, 161),  uma Mesa Redonda para discutir a temática Acessibilidade em Museus e a sua adaptação neste espaço cultural. Iniciou-se com a apresentação dos membros da Mesa redonda, primeiro apresentou-se a senhora Eliane Luchini , gerente do Centro Braille, após  a Terapeuta Ocupacional da APAE, Helenice Helena Vieira – representante da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE , depois Maria Helena Mabba, presidente da ABLUDEF, a representante da ABADA – Associação Blumenauense Amigos Deficientes Auditivos a assistente social Eliane Aparecida Demarch  e, tendo ainda uma palestra com o artista plástico, fonoaudiólogo, mestre em educação superior Prof. Dr Miguel Higuera Cancino  natural do Chile. Cada convidado teve 30 minutos para expor a sua realidade.  Mestre em educação superior. Fonoaudiólogo, especialista em transtornos da linguagem.
Eliane Luchini , gerente do Centro Braille falou da parceria que tem com a Fundação Cultural de Blumenau, pois poucos sabem o sistema Brailler e por isso são muito requisitados em diversas áreas. Atualmente está auxiliando a implantação do museu em audio, também estão elaborando os catalagos do museu em brailler. 
A terapeuta ocupacional da APAE Helenise Helena Vieira  começou sua apresentação falando sobre o papel da terapeuta ocupacional dentro da instituição. Disse o que é barreiras arquitetonicas e quais os conceitos de deficiências e suas dificuldades. Deixou claro para as representantes dos Museus que tem interesse de ajudar a implantar a acessibilidade dentro dos museus e assim poder ajudar não só os associados da APAE, mas a todos dele necessitar.

A representante da ABADA Eliane Aparecida Demarch falou sobre o que a instituição pode oferecer a cidade, como os exames de endometria para autidivos. A instituição atende todas as faixas de idade, desde a criança quanto aos idosos.
Maria Helena Mabba presidente da ABLUDEF, pediu que a assistente social Dalva Day mostrasse aos presentes o video da entidade, e logo em seguida passou algumas fotos onde o público pode perceber o quando necessitamos adequar a cidade para dar acessibilidade a todos. Se sente honrada que foi convidada para serem pioneiros na questão de acessibilidade nos museus. Sempre quiz conhecer alguns locais da história da sua cidade, e os museus nem sempre são acessiveis, principalmente nos prédios mais antigos. Aceitou o convite para visitar os locais e juntos anotarem os locais de dificil acesso e trazer soluções para os problemas de acessibilidade. Miguel Higuera Cancino  palestrou sobre autismo, doença que seu filho Christopher  (fifo) tem e esse lançou o livro "Meu filho não fala".  Miguel falou que não é deficiencia mas a ausência desta. Toda pessoa tem uma missão e todos tem um talento. A cidade tem que se incluir e não o deficiente mudar. Temos que viver na diversidade. Autismo é um transtorno de desenvolvimento de origem biológica que compromete a linguagem. O autista olha mais para a boca. Quanto a visitar os museus , para o autista o mais certo é evitar locais com muita gente no máximo 8 pessoas. Esses são mais detalhistas nos desenhos e são mais abstratos. Colocou que é mais dificil um autista se concentrar numa unica atividade.

QUADRO DE CHRISTOPHER

Foi apresentado ao público o ALBUM BORDADO EM AUTO RELEVO DE TRAJES E COSTUMES com o tema: "Olhando o museu de hábitos e costume". Esta sendo criado o albúm todo bordado em auto relevo e escrito (bordado) em Brailler. Também será disponibilidzado em libras para o deficiente irem visitar o cemitério de gatos. Um dos 3 livros infantis que está sendo publicado em brailler irá contar a história do cemitério de gatos. " Um museu para todos" Os funcionários pediram orientação para as palestrante da mesa redonda  sobre a questão de como poder atender as necessidades das pessoas com deficiência que vem visitar o museu. Todas se ofereceram para dar algumas dicas de como poder atender bem sem constranger os visitantes deficiêntes. Já se cogitou novos encontros e as representantes das ongs convidaram a todos que fossem conhecer os locais dos quais são representantes (ABLUDEF - ABADA e APAE).
Assistente social da ABADA - Maria Helena ( ABLUDEF) - Sueli M.V Petry- Bia e Marlene   Schlindwein

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