Os cultos
afro-brasileiros acompanham, sob as várias formas que suas diferentes origens
determinaram, quase toda a história do Brasil.
Com a proibição de práticas
religiosas pelos senhores e o conseqüente sincretismo dos deuses dos escravos
com os santos católicos, cresceu a complexidade do fenômeno. A umbanda e o
candomblé são as duas linhas mais fortes e expressivas da cultura “afro” e
destes cultos.
Candomblé
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Umbanda
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Deuses: Orixás de origem africana. Nenhum santo é
superior a outro. Não existe o Bem e o Mal, isoladamente.
Culto: Louvação aos orixás que “incorporam” nos fiéis,
para fortalecer o axé (energia vital) que protege o terreiro e seus membros.
Iniciação: Condição essencial para participar do culto. O
recolhimento dura de sete a 21 dias. O ritual envolve o sacrifício de animais,
a oferenda de alimentos e a obediência a rígidos preceitos.
Música: Cânticos em língua africana, acompanhados por
três atabaques tocados por iniciados do sexo masculino.
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Deuses: As entidades são agrupadas em hierarquias, que
vai dos espíritos mais “baixos” (maus) aos mais “evoluídos”(bons).
Culto: Desenvolvimento espiritual dos médiuns que,
quando “incorporam”, dão passes e consultas.
Iniciação: Não é necessária. O recolhimento é de apenas um
ou dois dias. O sacrifício de animais não é obrigatório. O baptismo é feito
com água do mar ou de cachoeira.
Música: Cânticos em português, acompanhados por palmas e
atabaques, tocados por fiéis de qualquer sexo.
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https://ocandomble.com/2008/09/17/candomble-nao-e-umbanda-2/
http://varzeaalegrecoisanossa.blogspot.com.br/2011/12/dia-dos-umbandistas-e-fieis-do.html
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