Comemora-se nesta
quarta-feira (17) o Dia do Pampa, um dos biomas das áreas de campo em clima
temperado mais importantes do mundo. Restrito ao estado do Rio Grande do Sul, o
Pampa ocupa 63% do território gaúcho, o equivalente a 178 mil km², e apresenta
terras baixas e predominantemente planas, com colinas arredondadas conhecidas
como "coxilhas".
A região também tem predomínio de campos, capões de
mata, matas ciliares e banhados. O Pampa também abriga um ecossistema bastante
rico, com muitas espécies endêmicas, que só ocorrem na região, como o
sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus. Trata-se de um
patrimônio natural, genético e cultural de importância nacional e global.
Também é no Pampa que fica a maior parte do aquífero Guarani, um dos maiores
reservatórios subterrâneos de água doce do mundo.
Das 320 Unidades de
Conservação (UCs) administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio), uma delas foi criada para proteger, principalmente, o
bioma Pampa: a Área de Proteção Ambiental (APA) de Ibirapuitã, localizada em
Sant'Ana do Livramento, município do Rio Grande do Sul. Criada em maio de 1992,
a APA tem uma área de 316,7 mil hectares e protege diversas espécies ameaçadas
de extinção, como o estilete ( Lamproscapha ensiformis), a faquinha-truncada (
Mycetopoda siliquosa) e a faca (Mycetopoda legumen), ambas espécies aquáticas.
A
fauna presente na região é expressiva, com quase 500 espécies de aves, como a
ema (Rhea americana) e o pica-pau do campo (Colaptes campestres). Também
ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o
veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), o furão (Galictis cuja) e o preá
(Cavia aperea).
http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/5484-dia-do-pampa-bioma-tem-importancia-mundial
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