Hoje
dia 10 de novembro comemora-se o dia da Indústria Automobilística. E, no
entanto parece que não temos muito a comemorar. E o que temos a comemorar? Veja
bem a história da indústria automobilística no Brasil inicia em 1952, e que
segundo a Wikipédia o governo cria dentro da CDI a “Subcomissão de Jipes,
Tratores, Caminhões e Automóveis”, presidida por Lúcio Meira. De seus estudos
resultam o Aviso 288 (agosto de 1952) da Carteira de Exportação e Importação do
Banco do Brasil (CEXIM), que limita a concessão de licenças para a importação
de autopeças que já eram produzidas no país e o Aviso 311 (abril de 1953) vetando
a importação de veículos completos e montados.
Para mostrar aos empresários do
setor automotivo as diversas autopeças nacionais, é lançada no Aeroporto Santos
Dumont, RJ em 20 de janeiro de 1953 a 1ª Mostra da Indústria Nacional de
Autopeças. São 145 estandes – 103 de São Paulo, 24 do Rio de Janeiro, 17 do Rio
Grande do Sul e 1 de Minas Gerais – que expõe 106 componentes como baterias,
pneus, bancos, anéis de pistão, entre outros. A primeira que chega é a
Volkswagen, em abril de 1953, inaugurando sua fábrica no bairro do Ipiranga, em
São Paulo/SP. Em Julho de 1955 transforma-se em Sociedade Anônima (Volkswagen
do Brasil S.A.) com 80% de capital alemão e 20% do grupo Monteiro Aranha. No
final do ano muda-se para um prédio próprio no km 23,5 da Via Anchieta em São
Bernardo do Campo/SP. A segunda empresa a vir para o Brasil é a alemã Mercedes
Bens, que na verdade foi a primeira a assinar um contrato com a CDI, mas só
iniciou a construção da sua fábrica em outubro de 1953, no km 15 da Via
Anchieta. No mesmo mês o Congresso aprova a Lei 2004, criando a Petrobras,
empresa responsável pela pesquisa, refinação, comércio e transporte de petróleo
pelo país. Em 15 de maio de 1956, é criada a Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que absorve o sindicato
específico da categoria.
A história vai por ai afora é só dar uma olhada na
Wikipédia. Hoje o cenário é outro onde provavelmente nem o mais positivo dos
homens na época poderia imaginar no que se tornou a indústria automobilística
em nível de tecnologia no Brasil. Mas, neste momento onde atravessamos uma das
maiores crise no setor os numero não nos deixam muito satisfeito. Até julho de
2015, segundo a Anfavea havia 136,9 mil postos de trabalho nas montadoras
instaladas aqui no Brasil. Enquanto que em outubro de 2013, eram 159,6 mil,
isto porque a queda no desemprego acompanha a produção de veículos.
O Numero de
emplacamentos em outubro de 2015 foi de 161.604 mil, enquanto que em outubro de
2014 foram de 242.711, representando uma queda de -33,42%. Já em relação ao mês
de setembro deste ano, onde o numero de emplacamentos foi de 166.357 mil,
representando uma queda de -2,86%. A indústria automobilística é muito
importante para a sociedade em um todo e neste caso a Anfavea auxilia na investida
de ações para estimular as vendas. As grandes marcas já estão trabalhando e dão
indícios de um bom comportamento do setor. A Toyota anunciou investimentos em
uma nova fábrica, já a General Motors espera vender 650 mil veículos ainda esse
ano. Sobre este assunto a FENABRAVE apresentou alguns indicadores positivos do
setor e aguarda uma continuidade nesta melhoria no decorrer dos próximos meses.
A exportação continua em alta e conforme a ANFAVEA, o Brasil já ocupa o quarto
lugar mundial em vendas. O resultado positivo é sobre as empresas de
manutenção, as oficinas mecânicas. Muitas com uma gestão eficaz pegaram uma
carona e estão num ritmo alto e vêem crescendo acima das montadoras. Enfim,
devemos comemorar e esperar que o governo trabalhe melhor a questão da
arrecadação tributária, tanto federal, quanto estadual e municipal, isto sim
enfraquece o setor e toda a cadeia produtiva. Regis Deiques marketing@injepecas.com.br
https://injepecas.wordpress.com/2015/11/10/dia-da-industria-automobilistica/
Nenhum comentário:
Postar um comentário