Para as mulheres camponesas, o dia 12 de agosto é o Dia de Luta contra a Violência no Campo e por Reforma Agrária. A data lembra o assassinato de Margarida Alves, em 1983, uma grande lutadora contra as injustiças no campo que foi morta em Alagoa Grande, na Paraíba.
A líder sindical foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e lutou para que os trabalhadores do campo tivessem seus direitos respeitados, como carteira de trabalho assinada, férias, 13º salário e jornada de trabalho de 8 horas diárias. Seu assassinato, encomendado por fazendeiros, foi uma tentativa de abafar as denúncias de abusos e desrespeito aos direitos dos trabalhadores nas usinas da região, feitas pela sindicalista.
A líder sindical foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e lutou para que os trabalhadores do campo tivessem seus direitos respeitados, como carteira de trabalho assinada, férias, 13º salário e jornada de trabalho de 8 horas diárias. Seu assassinato, encomendado por fazendeiros, foi uma tentativa de abafar as denúncias de abusos e desrespeito aos direitos dos trabalhadores nas usinas da região, feitas pela sindicalista.
Em seu discurso na comemoração do Dia do Trabalhador, em 1º de maio de 1983, Margarida Maria Alves denunciou que vinha recebendo ameaças de morte e disse sua frase mais famosa: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.
No dia seguinte, ela foi assassinada. O crime teve repercussão internacional mas nenhum acusado por sua morte foi condenado. Margarida transformou-se em símbolo de resistência e luta contra a violência no campo, pela reforma agrária e fim da exploração dos trabalhadores rurais. Hoje, a Marcha das Margaridas simboliza a continuidade dessa luta.
http://orientarcentroeducacional.com.br/noticias/12-de-agosto-e-dia-de-luta-contra-a-violencia-no-campo-vamos-tods-marchar-com-as-margaridas.html
No dia seguinte, ela foi assassinada. O crime teve repercussão internacional mas nenhum acusado por sua morte foi condenado. Margarida transformou-se em símbolo de resistência e luta contra a violência no campo, pela reforma agrária e fim da exploração dos trabalhadores rurais. Hoje, a Marcha das Margaridas simboliza a continuidade dessa luta.
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