No
dia 7 de agosto de 1936 nascia, em Riachão do Jacuípe, no interior baiano, o
cineasta e documentarista Olney São Paulo. É provável que muita gente não o
conheça e não saiba a representatividade que ele tem para o cinema nacional.
Pois foi para homenageá-lo e também recuperar a memória deste cineasta que
morreu em 1978 que o MinC e as associações de cinegrafistas por todo o país
elegeram a data de seu nascimento como o Dia do Documentário no Brasil.
"Olney, segundo
alguns registros, foi o único cineasta, durante a ditadura, preso e torturado.
Ficou por 12 dias preso após militantes do MR-8 sequestrarem um avião e irem
para Cuba. Nesse voo, exibiram um documentário de sua autoria chamado Manhã Cinzenta",
comenta Richardson Pontone, professor, realizador e diretor de comunicação da
Associação Curta Minas. "Olney sempre foi questionador dos coronéis e das
coisas do Nordeste que nos sabemos muito bem quais são. Auxiliou o Nelson
Pereira no filme "Vidas Secas" e também foi um dos primeiros a
adquirir uma câmera portátil, em 16mm para tal", completa Pontone. A
data representa, além da memória do cineasta preso e torturado durante a
ditadura, uma reverência ao gênero produzido no país com extrema qualidade e
que se tornou, ao longo dos anos, referência mundial. http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/dia-7-de-agosto-%C3%A9-o-dia-do-document%C3%A1rio-no-brasil-1.125135
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