Dia 14 de março é Dia
Mundial da Incontinência Urinária, disfunção miccional que atinge muitos homens
e mulheres no Brasil. Abaixo, Miriam Dambros, chefe do setor de urogeriatria da
Sociedade Brasileira de Urologia, tira as dúvidas mais frequentes sobre a
doença.
A perda de urina é um
problema de idosos
Mito. Apesar da maior
prevalência entre os idosos, a Incontinência Urinária não é natural do
envelhecimento e pode acometer jovens, adultos, idosos, homens, mulheres e até
crianças. Atualmente, por conta do aumento da expectativa de vida, são cada vez
mais comuns casos de pessoas em idade ativa com Incontinência.
A Incontinência
Urinária não é uma doença comum
Mito. De acordo com
dados da Sociedade Brasileira de Urologia, uma em cada 25 pessoas desenvolve
Incontinência Urinária.
A Incontinência
Urinária é mais comum entre mulheres
Verdade. As mulheres
têm probabilidade 2 vezes maior que os homens de apresentar esta condição, por
conta da gravidez, do parto e de disfunções hormonais. Cerca de 40% das mulheres,
após a menopausa, perdem urina de forma involuntária. Aproximadamente 8% dos
homens que passam por alguma cirurgia da próstata também vivenciam por um
período a incontinência.
Incontinência Urinária
e Bexiga Hiperativa são a mesma coisa
Mito. A Bexiga
Hiperativa é uma disfunção caracterizada por contrações involuntárias da bexiga
que causam uma vontade excessiva de urinar, levando o paciente muitas vezes ao
banheiro durante o dia e à noite também. Já a Incontinência consiste na perda
de urina. No entanto, os dois problemas podem estar associados: o paciente pode
ter Bexiga Hiperativa e perder urina também, o que se caracteriza a Bexiga
Hiperativa Mista.
A Incontinência
Urinária tem tratamento
Verdade. Os tratamentos
atuais permitem que em média de 70% a 80% dos portadores obtenham melhora dos
sintomas. Ele pode ser feito por fisioterapia do assoalho pélvico, medicamentos
ou cirurgia. No caso da Bexiga Hiperativa Neurogênica, recentemente a ANVISA
aprovou o uso do BOTOX® (Toxina Botulínica Tipo A) como alternativa de
tratamento. A substância é aplicada no músculo da bexiga, relaxando-o e
impedindo as contrações involuntárias e, consequentemente, a perda de urina. A
vantagem deste novo tratamento é que ele não possui efeitos colaterais, como
acontece com os medicamentos, e não apresenta os riscos da cirurgia. O efeito
do medicamento dura de 6 a 9 meses, mas pode ser reaplicado após este período.
O médico que trata
desta disfunção é o urologista
Verdade. Diferente do
que muitas pessoas pensam, o urologista não é um médico de homens, assim como o
ginecologista é de mulheres. Ele é um especialista no aparelho urinário e,
portanto, o mais indicado para orientar sobre qualquer disfunção miccional como
a IU, tanto em homens, como em mulheres, crianças e idosos. Para saber mais
sobre disfunções miccionais, acesse www.disfuncaomiccional.MED.br
O objetivo do Dia da
Incontinência Urinária é sensibilizar o público para esta patologia, alertando
para modos de identificar o problema, tratamentos apropriados e impactos
negativos na qualidade de vida dos afetados. De acordo com a Sociedade
Brasileira de Urologia, uma em cada 25 pessoas no Brasil sofre de incontinência
urinária.
https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-incontinencia-urinaria/
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/4556-dia-da-incontinencia-urinaria-e-perfeito-para-tirar-duvidas
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