Data foi instituída
pela ONU para chamar a atenção e sensibilizar as pessoas a respeito desta que é
uma das doenças hereditárias de maior incidência no planeta
anemia-falciforme. Hoje,
19 de junho, é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme.
Instituído pela ONU, este dia tem o objetivo de informar e conscientizar as
populações do mundo sobre esta doença. Dentro do nosso sangue, existem células
que fazem o transporte do oxigênio e do gás carbônico do pulmão aos tecidos do
corpo: as hemácias ou glóbulos vermelhos. A doença falciforme é uma patologia
hereditária causada por uma mutação genética que provoca alteração nas
hemácias.
Desse modo, elas perdem a forma arredondada, elasticidade e adquirem
o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme), enrijecendo-se. Isso torna mais
difícil a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos menores e a oxigenação dos
tecidos, o que acaba provocando anemia.
A anemia falciforme
(que é causada pela doença) pode se manifestar de forma diferente em cada
pessoa. Os sintomas costumam aparecer na segunda metade do primeiro ano de vida
da criança. Eles incluem dores nos ossos, músculos e articulações, cansaço,
icterícia, tendência a infecções e feridas nas pernas. Para evitar
complicações, é importante que o diagnóstico seja realizado cedo. O teste do
pezinho é bastante eficiente na detecção do problema. No entanto, o exame
específico para isso é a eletroforese de hemoglobina.
Não há tratamento
específico para a anemia falciforme, mas é possível viver com os sintomas. Quem
tem a doença precisa de acompanhamento médico constante para manter a
oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar
as crises de dor. Existe possibilidade de cura através do transplante de medula
óssea, mas o procedimento é arriscado em pacientes já comprometidos pela
doença.
https://amb.org.br/noticias/dia-mundial-de-conscientizacao-sobre-a-doenca-falciforme-busca-orientar-a-populacao-mundial/
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