O
bom viajante deve ser aquele que volta de uma viagem pensando na próxima.
Aquele que se dá oportunidades não só de grandes descobertas, aprendizado e
autoconhecimento mas também de se transformar, ou melhor, se deixar transformar
e porque não tambem, encarar uma viagem com bastante diversão, emoção, aventura
e calor humano? Estamos
tão acostumados a ver na TV as várias culturas e idiomas do nosso planeta, mas
como será tocar essas pessoas? Falar com elas? Conhecer de perto seus
verdadeiros costumes e filosofias de vida? Como será experimentar seus pratos
típicos, o cheiro, o sabor? É isso que o viajante quer; descobrir o novo e o
diferente.
O
turista pode ser descrito como alguém que quer sair da rotina para encarar uma
realidade de conhecimento, lazer e descanso, como conhecer as dunas de Natal,
jantar à 2 em Buenos Aires ou se divertir muito na Disneylândia. O viajante por
outro lado, além de tudo isso aproveita para descobrir, observar, arriscar e
experimentar. É meter a mochila nas costas e deixar os ventos da boa sorte o
guiar através do desconhecido, pelo menos presencialmente, como vamos ver a
seguir. A
cultura backpacker (mochileiro) é a filosofia do viajante que acredita ser uma
peça importante na sociedade mundial. Ele é ecológico, pacificador e convicto
dos direitos humanos. Geralmente não levanta bandeiras raciais, religiosas ou
políticas, pois ele sabe e acredita que o mundo é neutro e feito por um só
povo. Mas
qual seria o segredo de ser um bom viajante? Duas palavras: Informação e força
de vontade.
Quanto
mais você se informar sobre seu destino mais você aproveitará sua viagem, pois
a falta de informação é uma das principais causas dos fracassos e decepções do
viajante. Vai
viajar? Pesquise principalmente sobre os meios de locomoção e os custos; Pesquise
sobre os costumes locais e as dificuldades que você pode encontrar, se é um
lugar perigoso, o que você faz para evitar perigo, fraudes e etc. Qual roupa
levar, onde se hospedar, se precisa de apoio de órgãos governamentais, como
usar telefone e internet, quais são as autoridades e leis e como funcionam, etc
e etc... Realmente
é muto difícil se planejar para viajar o ano todo, pois muitas pessoas não
conseguem se desvencilhar da rotina de trabalho e estudos e tampouco se
planejar financeiramente. Os que viajam à trabalho podem aproveitar para
passear quando sobra um tempo das obrigações, nem por isso é pior ou melhor,
mas não é o essencial.
A
melhor tática para viajar é pesquisar muito sobre o destino. Destinos mais
longos como Europa, Asia, Africa ou Oceania, planeje para as férias, pois pelo
menos 15 dias nesses lugares é pouco (principalmente Europa que da pra conhecer
as principais capitais a cada 3 dias). Agora para viagens nacionais e alguns
países da America Sulista como Argentina, Peru e Chile, não é preciso mais do
que 5 dias e muitas vezes no seu trabalho, talvez você consiga tirar dois ou
três dias para fazer uma pequena viagem. Digo isso porque as companhias de
viagem que não são bestas nem nada, encarecem os valores em feriados prolongados.
Por isso a pesquisa é essencial para entender sazonalidade (alta e baixa
temporada). Uma boa viagem vai muito além do embarque e retorno, na verdade ela
começa meses antes: em consultas de sites, pessoas, agencias, mapas, circuito
ferroviário ou rodoviário da localidade, estudo geográfico e social do lugar, ou
seja, novamente PESQUISA.
Durante a viagem, VIVA
INTENSAMENTE cada momento.Tire fotos,faça vídeos, converse com as pessoas, faça
amizades, troque experiências. Uma ideia legal é fazer um diário de bordo. Com
o avanço da tecnologia é possível registrar áudio e vídeo ou mesmo ir
escrevendo no seu IPAD. Na volta, divida com todos os seus amigos, faça uma
festa, um churrasco e chame-os para ver suas fotos e contar suas experiências.
Isso reacende a chama do sonho de viajar neles e quando isso acontece, é
maravilhoso, pois você vira referência de bem estar e conhecimento. http://tournewsviagens.blogspot.com.br/2012/07/25-de-julho-dia-do-viajante.html
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