19/11/2016

* 2016 - Dia do Cordelista

Hoje é o Dia dos Cordelistas, poetas dedicados a escrever a literatura de cordel. Ela tem origem portuguesa, se espalhou pelo Nordeste, e costuma contar histórias do cotidiano do Sertão. Dia 19 de novembro é o Dia do Cordelista. O Jornal Hoje preparou uma homenagem especial para os artistas que, todos os dias, reinventam a cultura popular. Nas praças e feiras livres do Nordeste, literatura de cordel é mercadoria de valor. Os livrinhos pendurados em barbantes traduzem em rimas e estrofes a sabedoria popular.  Os primeiros relatos sobre a presença do cordel no Brasil indicam que os folhetos vieram da Europa no século 18. “Ele permanece vivo porque retrata o cotidiano, as contradições e os acontecimentos do povo. Talvez seja esta a magia do cordel”, acredita a folclorista Rúbia Lóssio.
 No Dia do Cordelista, houve várias homenagens àqueles que se preocupam em manter a tradição. O poeta pernambucano Jota Borges, um dos maiores cordelistas do Nordeste, foi lembrado numa exposição de folhetos. O que torna rica a poesia do cordel é a imaginação, o improviso, o jeito simples de falar do dia-a-dia. Não há limites de temas; o cordel pode ser de humor, falar de política ou contar a história de um romance.  
A vontade de expressar os pensamentos e falar das emoções fez o músico Alan Sales se apaixonar pelo cordel e cantar em rima as belezas do Nordeste. “Como o cordel vem de uma arte de cantoria, é uma coisa musicada, ele tem uma coisa de mantra, de magia, de sonoridade das palavras. Enquanto isso emocionar as pessoas, o mundo pode mudar.
O papel pode desaparecer, mas o sentimento poético não vai desaparecer nunca. Ele é inerente à alma humana”, diz Alan Sales.Links

http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/bloco/passagem-de-bloco-3-dia-do-cordelista
http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL868075-16022,00-LITERATURA+DE+CORDEL+PERSISTE+HA+DOIS+SECULOS+NO+NORDESTE.html

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