A história da Força
Aérea Brasileira (FAB) tem nomes consagrados. Tudo teve início com pessoas que
se dedicaram à aeronáutica, como Bartolomeu de Gusmão (inventor do aeróstato) e
Alberto Santos Dumont (primeiro homem a elevar-se aos ares em um vôo controlado
por seus próprios meios), pioneiros da aviação no mundo. Pouco antes do início
da Primeira Guerra Mundial, o ser humano conseguiu dominar as máquinas
voadoras. O governo brasileiro fez, então, em 1913, um acordo com o governo
francês, que enviou militares para darem suporte e ministrarem conhecimento
técnico aos aviadores brasileiros. Foi formada, na época, no Campo dos Afonsos,
Rio de Janeiro, uma missão militar para treinar pilotos da Marinha e do
Exército, com objetivos militares. Essa missão deu origem à Escola Brasileira
de Aviação, que iniciou suas atividades em 2 de fevereiro de 1914. O Brasil
recebeu uma série de aeronaves para treinamento, tanto do Exército como da
Marinha, e enfrentou um novo desafio no adestramento de seus pilotos e na
preparação do equipamento. O início dessa aviação também contribuiu para o desbravamento
do interior do país, então pelo ar. O Exército e a Marinha lançaram-se na
abertura de novas rotas aéreas, com o apoio do Departamento de Comunicações do
então Ministério de Viação e Obras Públicas, que fazia o controle do movimento
dessas e de outras aeronaves. A 12 de junho de 1931, dois tenentes da Aviação
Militar - Nélson Freire Lavenère-Wanderley e Casimiro Montenegro Filho -
pilotando um Curtiss Fledgling K 263, saíram do Rio de Janeiro e chegaram a São
Paulo, transportando a primeira mala postal. Nascia, assim, o Correio Aéreo
Militar (CAM), hoje Correio Aéreo Nacional (CAN), cuja missão é assegurar a
presença do Governo Federal no interior do Brasil, sob a responsabilidade da
FAB. A FAB tomou tamanho vulto, que passou a ser considerada um poder
estratégico e único. Dessa forma, no dia 20 de janeiro de 1941, foi criado o
Ministério da Aeronáutica, e a Força Aérea separou-se do Exército e da Marinha
para formar uma Força Armada única e autônoma. A FAB teve, no passado, grandes
missões, entre as quais as batalhas na Itália, durante a Segunda Guerra
Mundial, em que se destacou o 1º grupo de caça, cujo grito, "Senta a
pua!", ecoou nos céus italianos.
Os anos seguintes permitiram um
engrandecimento do setor aeronáutico brasileiro, ao ser criada uma respeitável
infra-estrutura por todo o país, aumentando a capacidade tecnológica e
organizando toda a aviação civil e militar. Fonte: www.paulinas.org.br O uso de aviões como instrumento estratégico
iniciou-se durante a I Guerra Mundial. quando aeronaves foram empregadas em
missões de Observação no campo de batalha. Essas primeiras missões dariam
origem, posteriormente, à Aviação de Caça que, inicialmente, conduzia
atiradores de elite nas naceles traseiras das aeronaves, atirando nos aviões
inimigos. Daí surgiriam os lançadores de bombas, acionados pelo próprio piloto.
Na primeira década do século XX, mediante acordo governamental, o Brasil
contratava militares franceses com o objetivo de treinar pilotos da Marinha e
do Exército, visando a implantação de uma Força Aérea Brasileira. Essa
iniciativa deu origem à Escola Brasileira de Aviação,sediada no Campo dos
Afonsos, Rio de Janeiro. Mais tarde ela seria transferida para Pirassununga,
SP, onde as condições topográficas eram mais favoráveis. Às Forças Armadas cabe
a defesa da Pátria através da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da
ordem e a participação em operações de paz. A Aeronáutica, especificamente,
desempenha o importante papel de vigiar o espaço aéreo brasileiro, controlando
o tráfego e as atividades em geral da Aviação Civil. Contribuir para a
formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional, estabelecer, equipar e
operar a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária também se
constituem em algumas das tarefas dessa Instituição. Fonte: Afa e Fab do Brasil
Dia da Força Aérea Brasileira 22 de Abril O Dia da Força Aérea Brasileira é
comemorado no dia 22 de abril por ter sido esta a data em que o 1º Grupo de
Aviação de Caça realizou o maior número de missões durante a Segunda Guerra
Mundial, em 1945. Nesse dia, o grupo chegou a realizar 11 missões, envolvendo
44 decolagens com apenas 22 pilotos. A primeira missão começou às 8:30 e o
último avião retornou à base às 20:45. A FAB Junto com o Exército e a Marinha,
a Força Aérea Brasileira (FAB) compõe as Forças Armadas brasileiras,
subordinadas ao Ministério da Defesa. Entre tantas outras atribuições, a FAB é
responsável, no ar, pela defesa do território brasileiro, realizando vôos de
observação ou ataque. Também serve à sociedade, orientando, coordenando e
controlando a aviação civil, e emociona as pessoas com as manobras radicais da
Esquadrilha da Fumaça. Segundo a Constituição da República Federativa do
Brasil, cabe à Força Aérea Brasileira: orientar, coordenar e controlar as
atividades de Aviação Civil; prover a segurança da navegação aérea; contribuir
para a formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional; estabelecer,
equipar e operar, diretamente ou mediante concessão, a infra-estrutura
aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária; operar o Correio Aéreo Nacional. A
Constituição também determina o efetivo da Força Aérea Brasileira. Atualmente,
são 65 mil militares, dos quais 1.300 são mulheres. O contingente de máquinas
da FAB conta, hoje, com cerca de 700 aeronaves, incluídas aí as de caça,
transporte, busca e salvamento, patrulha e helicópteros. Um Pouco do História
Não se pode falar de aviação brasileira sem se mencionar o Pai da Aviação,
Santos-Dumont - o homem que voou pela primeira vez em um aparelho mais pesado do
que o ar, com propulsão própria. Por mérito de uma vida inteira dedicada à
conquista dos ares, recebeu o título honorífico de Marechal-do-Ar.
Santos-Dumont influenciou a construção de aeroplanos no início do século XX. O
que ele não esperava era a utilização dos aviões na Primeira Guerra Mundial,
deflagrada em 1914. Muitas invenções que, de início, tinham finalidades
pacíficas tornaram-se poderosos instrumentos de guerra, e Santos-Dumont
assistiu a tudo isto horrorizado. Foi também por causa da Primeira Guerra
Mundial que o Brasil começou a investir na indústria aeronáutica. A
estruturação nacional em torno da aviação foi gradativa. O primeiro treinamento
para uma missão militar utilizando aeronaves se deu no Campo dos Afonsos, no
Rio de Janeiro. Como ainda não fora criada a Aeronáutica, os pilotos eram
militares da Marinha e do Exército. A partir desta missão, foi criada em 1914 a
Escola Brasileira de Aviação, com primeira sede no Campo dos Afonsos. Durante a
Primeira Guerra, a Escola foi fechada. Em julho de 1919, no mesmo lugar passa a
funcionar a Escola de Aviação Militar, sob comando da Marinha e Exército, que
formava pilotos- aviadores, observadores, aéreos, mecânicos e operários
especializados. Como se pode perceber, a coincidência do ano de criação da
Escola com o início da Primeira Guerra não foi em vão. Durante os confrontos,
os aviões serviam como observadores do campo de batalha e, posteriormente,
passaram a participar ativamente dos ataques - surgindo aí a Aviação de Caça.
Inicialmente, atiradores na parte traseira do avião disparavam contra aeronaves
inimigas em missão de observação no território. Depois, os próprios aviões, a
partir de aparatos mecânicos, passaram a projetar bombas - cada vez com mais
controle do piloto e com maior poder de destruição. No Brasil, as aeronaves
estavam, na maior parte do tempo, voltadas a missões de treinamento de guerra
e, portanto, nascia o debate: seria a aviação um ramo da Marinha e Exército ou
deveria tornar-se um novo setor militar? A resposta a essa disputa foi a
criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, cujo titular designado fora
Joaquim Pedro Salgado Filho. A atividade aérea no Brasil tornou-se independente
e, a partir de então, o setor aeronáutico do país atravessou grandes avanços.
Em 1999, os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica se tornaram,
respectivamente, Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Todos os
três formando o Ministério da Defesa, e cada um sob a responsabilidade de um
Comandante. A Esquadrilha da Fumaça Realizar manobras espetaculares no ar é uma
aventura para poucos. O rastro de fumaça deixado por aviadores audaciosos
formando desenhos causa comoção em adultos e crianças - e muitos já sonharam em
pilotar aviões inspirados pela Esquadrilha da Fumaça. Com um currículo de mais
de 2.600 exibições - no Brasil e no exterior - a Esquadrilha da Fumaça existe
desde 1952, data de sua primeira exibição oficial. Esteve literalmente
"fora do ar" desde 1977 até 1982, quando ressurgiu com um novo nome:
Esquadrão de Demonstração Aérea. O nome oficial, entretanto, não impede que
popularmente estes pilotos ainda sejam conhecidos como Esquadrilha da Fumaça ou
simplesmente Fumaça. Máquinas militares operando com graça, harmonia e
segurança. A Esquadrilha da Fumaça também é um elo que aproxima as Forças
Armadas da população civil, em momentos de adrenalina, longe da imagem da
guerra. As aeronaves utilizadas são os T-27 Tucano, de indústria brasileira.
Portanto, cada apresentação da Fumaça é também a divulgação de um produto de qualidade,
que permite manobras ágeis com segurança. Trata-se igualmente de uma forma de
levar a presença da FAB ao exterior, demonstrando não só o produto aeronáutico,
como a capacidade e o alto grau de treinamento dos militares da nossa
Aeronáutica. Curiosidades Além da Guerra, outra deixa para o desenvolvimento da
aviação no Brasil foram as expedições aéreas de reconhecimento no interior do
país. Numa época em que a navegabilidade aérea não contava com quase nenhum
recurso, foi importante a participação dos municípios, que pintavam o nome da
cidade sobre o telhado das estações ferroviárias para orientar os aviões. O
Correio Aéreo Nacional surgiu em 12 de junho de 1931. Foi quando dois Tenentes
da Aviação Militar levaram do Rio de Janeiro até São Paulo a primeira mala
postal via aérea. O conteúdo: duas cartas. Aeronaves de caça Cheap Offers:
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