No dia 20 de outubro é comemorado o Dia Mundial do Chef
de Cozinha e o setor aproveita a data para celebrar mais uma conquista. Hoje, o
Brasil conta com mais de 93 instituições de ensino que oferecem o curso de
gastronomia nos níveis bacharel e tecnólogo. Segundo uma pesquisa divulgada
pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o
mercado de Food Service no Brasil movimenta cerca de R$ 130 bilhões ao ano. No
mês passado foi lançado o Instituto de Foodservice Brasil (IFB), associação empresarial
formada por 20 empresas que representam juntas um faturamento de R$ 35 bilhões
ao ano, além de mais de 170 mil empregos diretos no país. Em 2012, cerca de 32%
da população brasileira fizeram suas refeições fora de casa ou compraram
alimentos prontos e os levaram para suas residências. Trata-se de um mercado em
constante crescimento. Em 2002, por exemplo, este índice estava em 24%. Nos
Estados Unidos, o mercado de Food Service cobre 49% da sociedade.
Diversidade de sabores
O crescimento no setor gastronômico é um fator que se
deu pela alta procura da população por comidas diferentes em restaurantes que
ofereçam mais do que um simples prato feito. Os clientes buscam agregar a
vontade de saborear uma comida diferente, com um ambiente agradável e de preferência
com uma boa música. Segundo Victor Vieira, chef responsável pela cozinha da
Cachaçaria do Dedé & Empório, os chefs de cozinha são os que menos aparecem
no salão do restaurante, por isso, o dia 20 de outubro serve não somente para
reconhecê-los, mas também para valorizar todo o trabalho realizado durante anos
de pesquisa.
“A ascensão deste mercado se deu devido ao desenvolvimento da
criação, principalmente no Brasil, da mistura de temperos e ervar para novos
sabores na culinária”, afirma. Grandes chefs da Europa utilizam de temperos
especificamente brasileiros para aromatizar e criar diferentes receitas, cada
vez mais atrativas ao paladar. Tudo isso devido à concorrência que tem
acontecido nos grandes centros. “Com a alta concorrência, buscamos sempre criar
novos sabores que diversifiquem um prato. A fusão de produtos de outros lugares
na nossa receita nos ajuda a manter um diferencial, que no fim é o que o
cliente procura”, lembra Victor.
Brasil X EUA
Devido ao acumulo de funções e de trabalho, o brasileiro
se encontra próximo do que vivem os norte-americanos. Com o corre-corre dos
tempos de hoje, as pessoas têm procurado fazer suas refeições de maneira rápida
e prática, se alimentando mais na rua do que em casa. “Conseguimos observar a
exploração do mercado gastronômico quando vemos restaurantes fast-food que
servem desde o café da manhã até o jantar para seus clientes, sem se preocupar
se estão ingerindo a quantidade certa de calorias e nutrientes. Com elevado
nível de crescimento da população chegaremos próximo ao que os Estados Unidos
passam hoje”, diz o chef. Ainda de acordo com Victor, o benefício do fast-food
pode ser a economia de tempo para quem não tem a oportunidade de almoçar ou
jantar em casa. “O que mais me preocupa nesse novo nicho comercial é a perda
dos sabores familiares que temos e ainda teremos. Todo esse cotidiano afasta as
famílias que tinham a tradição de fazerem suas refeições juntas”, acrescenta
Victor. Seguindo uma linha contrária a
esta nova cultura alimentar, a Cachaçaria do Dedé oferece para seus clientes um
ambiente familiar combinado com uma alimentação saudável.
A empresa dispõem de
uma nutricionista que auxilia o chefe de cozinha no balanceamento,
proporcionando além de uma alimentação saudável, refeições com um sabor especial
e pratos diferenciados para variar no cardápio diário de seus clientes. São
fatores como estes que fazem da Cachaçaria do Dedé & Empório uma das
empresas responsáveis pelo crescimento do mercado gastronômico.
https://www.dino.com.br/releases/dia-mundial-do-chef-de-cozinha-comemora-boa-fase-do-setor-dino89014822131
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