No dia 17 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da
Vacinação, data importante para que toda a população compreenda a importância
dessa medida para a prevenção de doenças. A primeira vacina que se tem registro
foi criada no século XVIII, por Edward Jenner, um médico inglês que estudava a
varíola.
Ele observou que um grupo de pessoas era imune à doença e todas elas
apresentavam em comum o fato de serem ordenhadoras e terem se contaminado com
uma doença de gado (cowpox) semelhante à varíola. Jenner resolveu então injetar
secreção de uma pessoa do grupo de ordenhadores que apresentava cowpox em uma
pessoa saudável. A pessoa saudável desenvolveu a doença de uma maneira mais
branda e, tempos depois, ao fazer testes com o vírus da varíola, percebeu-se
que ela estava imune à doença. Nascia aí a vacina, termo que, em latim,
significa “de vaca”.
A princípio, Jenner sofreu várias críticas, principalmente
da classe médica e de alguns grupos religiosos. Entretanto, após grandes
resultados, a vacina ganhou espaço na Inglaterra e, posteriormente, em todo o
planeta. Atualmente, a vacina é feita de maneira mais rigorosa, pois se utiliza
o antígeno causador da doença (vírus ou bactérias) atenuado ou até mesmo morto.
Costuma-se dizer que a vacina é uma forma de imunização ativa, pois, ao colocar
esse produto em uma pessoa, essa começa a desenvolver anticorpos contra a
doença, defendendo-se ativamente contra a infecção. Além da fabricação de
anticorpos, ocorre a síntese de células de memória que desencadearão uma
resposta mais rápida quando o organismo for exposto novamente àquele antígeno. As
vacinas são, portanto, agentes imunizadores que previnem doenças.
Assim sendo,
elas não devem ser usadas como uma forma de cura, sendo essa característica
atribuída aos soros terapêuticos. Infelizmente, não existem vacinas para todas
as doenças existentes. A Aids e o Ebola, por exemplo, são duas doenças
extremamente graves que não possuem essa forma de prevenção. Entretanto, em
todo o mundo, existem estudos que buscam desenvolver a maior quantidade de
vacinas possíveis. Entre as vacinas existentes, podemos citar a da gripe, febre
amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, poliomielite e HPV. Sem dúvidas,
o desenvolvimento das vacinas representou um grande avanço na medicina.
Por meio
delas, diminuem-se os gastos com internações e medicamentos, além de melhorar a
qualidade de vida da população. Além disso, esses agentes imunizadores são
importantes armas na luta para a erradicação de doenças, fato que já ocorreu,
por exemplo, com a poliomielite. Assim sendo, o 17 de outubro busca
conscientizar a todos sobre a importância das vacinas e de manter o calendário
de vacinação atualizado. Manter as vacinas em dia é fundamental para diminuir a
incidência de algumas doenças na população.Por Ma. Vanessa dos Santos
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