29/01/2017

* 2017 - Dia da Hospitalidade

Hoje é um dia perfeito para promovermos ABRAÇOS. Afinal a melhor maneira de mostrar hospitalidade é dando um ABRAÇO forte, demorado, cheio de emoção. Então, vamos lá! O seu dia pode ser diferente, totalmente diferente…Comece abraçando alguém inesperadamente, depois ligue para um amigo distante, prepare uma surpresa para a pessoa amada e faça muitas, muitas gentilizas, afinal hospitalidade é isso, atitudes de amor, atenção e é claro preocupação com o próximo.  A hospitalidade é como um modo privilegiado de encontro interpessoal, pela atitude de acolhimento em relação ao outro.
As práticas de hospitalidade deverão marcar todas as situações da vida, ou seja, a hospitalidade não deverá ficar circunscrita à disponibilidade para receber o turista, o visitante que chega de fora e está de passagem pela cidade, é necessário que esta atitude de acolhimento e cortesia, seja a todo o próximo, seja o vizinho, o colega de trabalho, um desconhecido. 
Neste 29 de janeiro comemoramos o Dia da Hospitalidade. Ao lembrarmos a data, remetemos a um conceito ainda mais amplo, o do acolhimento. Este, por sua vez, também está associado ao ato de hospedar, apesar de não configurar como exclusivo à atividade. Na verdade, se estende a qualquer setor de comércio, serviços e suas práticas de sociabilidade.
Na concepção do turismo, é indispensável, tornando um destino mais caloroso. É algo necessário e deve fazer parte do convívio humano, pois faz o visitante querer voltar. Na hotelaria, é primordial para os profissionais e proprietários dos meios de hospedagem o constante aprimoramento no ato de bem receber. Toda a equipe deve atender às expectativas dos clientes, oferecendo uma hospedagem agradável, equipe solícita e treinada para responder perguntas ou dúvidas de forma ágil, clara e precisa.
A arte do bem receber é hoje o item melhor avaliado por turistas estrangeiros sobre o Brasil. Mas o esforço em construir uma boa imagem para o País não depende apenas da hotelaria. As viagens, por lazer, negócios ou eventos, geralmente colocam à prova a capacidade dos destinos.
Já a escolha e, consequentemente, a permanência dos visitantes no local requerem inúmeros aspectos. Para isto, existem facilitadores e mudanças importantes a serem realizadas nos destinos. A compreensão e a potencialização da comunidade sobre a importância da atividade de turismo como uma alternativa na entrada de divisas e no incremento da economia local. Em todos os lugares, a qualidade do atendimento costuma ser observado pelo visitante. Boas atitudes repercutem positivamente. A iniciativa pública precisa definir uma política clara e prioritária para a atividade turística. Uma infraestrutura adequada, incluindo estradas transitáveis, conforto e informações nas fronteiras, placas de sinalização nas principais avenidas e rodovias, projetos de revitalização das áreas culturais, opções de lazer e segurança.
A hotelaria, em conjunto com o trade, governo e comunidade local, precisa formar parcerias e unir esforços. Integrados vamos superar obstáculos, avançar e receber hospitaleiramente os nossos visitantes. Presidente do Sindicato Intermunicipal de Hotelaria/RS

http://momentoamiga.blogspot.com.br/2014/01/dia-29-de-janeiro-dia-da-hospitalidade.html

http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/01/opiniao/479690-artigos-pagina-4-opiniao-sexta-29-1.html

* 2017 - Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais

O Brasil comemora nesta quinta, 29, o Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, data que marca a luta pelos direitos humanos e respeito à identidade de gênero e em busca do direito à vida sem preconceito e discriminação.
O dia é celebrado desde 2004, quando o Ministério da Saúde e entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Travesti e Respeito”, em reconhecimento à dignidade dessa população.  Ainda hoje, a população brasileira de travestis e transexuais tem grande dificuldade no acesso à educação, ao trabalho e à saúde, assim como sofre violência e é desrespeitada de forma contumaz. Dados indicam que a população trans vem sendo a mais violada e violentada entre a população LGBT no país.
O último Relatório de Violência Homofóbica publicado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República aponta que grupos de travestis e transexuais ainda são os mais suscetíveis à violência, que se expressa através de injúrias, agressões físicas e psicológicas e assassinatos todos os dias.
Com o intuito de colaborar com a luta pelos direitos humanos das travestis e transexuais, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) iniciou, em 2014, um projeto direcionado ao esclarecimento e engajamento da categoria dos (as) psicólogos (as) na atuação pelos direitos humanos desta população e, principalmente, pela despatologização das identidades trans no atendimento à saúde.

Debate_des O objetivo do projeto “Despatologização das Identidades Trans” é dar visibilidade a diversas vozes sobre as experiências culturais, políticas e subjetivas de gênero e sexualidade. Para isso, já foi realizado um debate sobre tema com especialistas e com pessoas trans, envolvendo inclusive o Conselho Federal de Medicina e em breve serão lançados vídeos específicos sobre o tema. Membro da Comissão de Direitos Humanos do CFP, o psicólogo Marco Aurélio Prado destaca que despatologizar as identidades trans não significa tirar direitos no âmbito da saúde, mas ampliar o espectro desses direitos à população trans. A ideia é promover o acesso a serviços de saúde, como processos transicionais, sem se utilizar do diagnóstico patologizador. Segundo ele, trata-se de uma prática classificatória e discriminatória.

Papel da Psicologia
Além da revisão do lugar da Psicologia como ciência e da atuação dos (as) profissionais psicólogos (as) profissionais no processo de despatologização, Prado destaca a importância do engajamento da categoria pela garantia dos direitos junto ao Estado brasileiro. “Não basta pensarmos apenas do ponto de vista profissional, ou científico, também precisamos pensar do ponto de vista político na relação com o Estado. Enfim, o que vamos propor para a ampliação dos direitos, sem pensar por meio da lógica da patologização? Sem precisar fazer diagnóstico, sem precisar prescrever sobre esses corpos uma linguagem patologizadora?”, indaga.
O CFP apoia a luta de pessoas trans por visibilidade e direitos e posiciona-se a favor da afirmação e (re)construção de seu campo técnico e científico em prol do reconhecimento da dignidade humana. Trata-se de um compromisso incontornável da profissão, evidenciado, também, no Código de Ética do profissional de Psicologia em seu primeiro princípio fundamental, que diz: “O psicólogo baseará seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
http://site.cfp.org.br/29-de-janeiro-dia-nacional-da-visibilidade-trans/
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