29/09/2017

* 2017 - Sendo mãe no século XXI


Saiba sete dicas fundamentais para conciliar vida profissional e maternal 

A dádiva de ser mãe não está em letras e expressões muito bem colocadas. Muito mais que gerar vidas, essa dádiva é materializada em cada gesto que conduz à paz e à esperança nas vidas que um dia esteve dentro delas. Convém deixar claro, que tanto a mãe que é profissional quanto aquela que não exerce atividade remunerada fora de seu lar são mulheres dignas de respeito, amor e compreensão.

Segundo Valéria Ribeiro, especialista em psicologia, desenvolvimento pessoal e mãe de dois filhos: "a mulher conseguiu conquistar muitos espaços, mas tem pago um preço por tudo isso. O maior preço que tem pago é na maternidade. Apesar de atrasarem a maternidade em alguns anos - normalmente após os 30 anos ou próximo dos 40 anos, para que possam estudar, se estabelecer em uma carreira e depois engravidar -, há a dúvida se será possível equilibrar vida profissional e maternidade", diz ela.

Grande parte das mulheres decidem ter filhos, nem que seja pelo menos um, atendendo assim a algo que dizem que é biológico na mulher, gerar e dar a luz a um ser humano. A partir daí começa o desafio. "Mudanças nas nossas vidas são comuns e não deveriam ser tratadas como algo de outro mundo. A vida é feita de ciclos e cada nova fase exige de todos nós adequações, atualizações e flexibilidade. Mãe entende bem sobre tudo isso", ressalta Valéria.
Por conta disso, a especialista oferece 7 dicas importantes para que as mamães não se sintam tão sobrecarregadas:

1. Estabeleça um tempo no seu dia para realmente estar com seu filho (que seja 15 minutos), mesmo que isso signifique uma cama desarrumada ou uma louça na pia. Este tempo será precioso para seu filho sentir que você o ama e gosta de estar com ele. Neste tempo brinque, pule, corra, converse, jogue com ele. Sorriam juntos e se divirtam.

2. Tenha um tempo para você. Se conseguir uma vez por semana, ótimo, senão verifique como isso pode entrar na sua agenda, nem que for uma vez por mês. Vá ao shopping, faça as unhas, vá caminhar ou simplesmente fique sem fazer nada.

3. Mantenha contato com suas amigas. Procure marcar encontros com outras mães e façam um café/chá da tarde ou outra atividade que vocês possam partilhar os desafios que têm encontrado no dia-a-dia na criação dos filhos. Isso funciona como uma terapia em grupo e pode ser uma excelente válvula de escape.

4. Dentro do possível, procure fazer um exercício físico. Houve um tempo que o exercício que conseguia fazer era subir e descer a escada da minha casa, fazia isso por 15 minutos, 3 vezes por semana. Ajuda muito.

5. Compartilhe as responsabilidades da educação do filho com o pai, ele fará do jeito dele e está tudo certo. O importante é inseri-lo no processo de criação como um agente ativo, mesmo que isso signifique ele fazer as coisas diferentes de você.

6. Procure aprender alguma ferramenta de gerenciamento de tempo. Saiba discernir e estabelecer o que é importante do que é urgente isso diminui a carga que o tempo nos impõe. Se você resolve mais coisas urgentes do que importante algo pode não estar indo bem.

7. E uma dica de ouro: respire, respire e respire. Nesta vida agitada temos nos esquecido de respirar e quando fazemos, ficamos presentes, oxigenamos nosso cérebro e acabamos fazendo as atividades com mais humor e consciência.
Serviço: Valéria Ribeiro
Especialista em psicologia, desenvolvimento pessoal e mãe de dois filhos
12 99121-9615
contato@filhosofia.com.br
http://filhosofia.com.br/

28/09/2017

* 2017 - Dia da Lei do Ventre Livre

A Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco (Lei nº 2.040) é considerada a primeira lei abolicionista.
Foi sancionada pelo Visconde do Rio Branco (1819-1880), do Partido Conservador, dia 28 de setembro de 1871, a qual concedia liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data.
Entretanto, o filho de escravo, ou era entregue ao governo ou permanecia na propriedade do Senhor do Engenho, junto à família até completar 21 anos.
Embora tenha se demostrado pouco eficaz, já que existem muitas controvérsias sobre sua efetiva atuação e quem ela realmente beneficiava, a Lei do Ventre Livre foi mais um passo importante na história da abolição da escravatura no Brasil.

Lei do Ventre Livre
Segundo a Lei do Ventre Livre:
“Art. 1º Os filhos da mulher escrava que nascerem no Império, desde a data desta lei, serão considerados livre.
Parágrafo 1º Os ditos filhos menores ficarão em poder e sob a autoridade dos senhores de suas mães, os quais terão a obrigação de criá-los até a idade de 8 anos completos.

Parágrafo 2º Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe terá a opção ou de receber do Estado a indenização de 600 mil-réis ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21 anos completos.”
Lei Abolicionistas
Os abolicionistas, grupo de intelectuais, republicanos, ex-escravos ou fugitivos, buscavam acabar com a escravidão no país. 
A formação desses grupos foi primordial para acelerar esse processo, uma vez que no final do século XIX se espalharam pelo país produzindo campanhas abolicionistas. Alguns abolicionistas possuíam os próprios jornais, os quais pretendiam conscientizar a população dos horrores desse ato, e chamar a atenção para os interesses políticos e econômicos desse mercado.
Embora tenham se demostrado pouco eficazes, duvidosas e muitas vezes contraditórias, as leis abolicionistas não tiveram grande impacto no momento em que foram sancionadas, nem mesmo a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, dia 13 de maio de 1888, que aboliu a escravidão no país.
Antes da promulgação da Lei do Ventre Livre, foi promulgada a Lei Eusébio de Queirós (Lei nº 581), sancionada em 4 de setembro de 1850, pelo Ministro Eusébio de Queirós (1812-1868) que visava o fim do tráfico de escravos no Oceano Atlântico.
Essa lei abolicionista surtiu pouco efeito, posto que a Inglaterra pressionava Portugal para dar fim ao trabalho escravo, uma vez que a Revolução Industrial despontava no país. Mesmo com a promulgação da lei, Portugal continuou enviando escravos para o Brasil.

Mais tarde, a Lei dos Sexagenários (Lei nº 3.270), ou Lei Saraiva-Cotejipe, promulgada em 28 de setembro de 1885, no governo conservador do Barão de Cotegipe (1815-1889), propunha a liberdade aos escravos com mais de 60 anos.
Ela representou mais uma conquista para o país, rumo à abolição da escravidão. No entanto, o Brasil foi o último país do ocidente a abandonar o trabalho escravo.
https://www.todamateria.com.br/lei-do-ventre-livre/
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http://dalvaday.blogspot.com.br/2016/09/2016-dia-da-lei-do-ventre-livre.html


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