Caixeiro-viajante é uma
profissão antiga, de uma pessoa que vende produtos fora do lugar onde eles são
produzidos. Antigamente, quando não havia a facilidade do transporte entre
cidades, os caixeiros-viajantes eram a única forma de transportar produtos entre
diferentes regiões fora das grandes cidades. O mesmo que mascate tem a
profissão de mascataria ou mascatagem, mercador ambulante que percorre as ruas
e estradas a vender objetos manufaturados, tecidos, jóias, etc. Houve um tempo
em que as notícias chegavam até nós através dos caixeiros viajantes, homens que
vendiam sacarias, tecidos e uma infinidade de outras coisas. Vindos da capital,
ou do estrangeiro, eram portadores das notícias mais quentes e das principais
fofocas de todas as áreas de negócios. Era através desses ambulantes que nós
ficávamos sabendo das principais novidades. Desde uma simples piada até um
comentário político, ou até mesmo um parecer técnico, tudo passava pelo
caixeiro viajante. A meta maior do caixeiro era a conquista do cliente, a conquista
da oportunidade de fazer Negócios. Era um tempo romântico, onde havia tempo
para tudo e o urgente não tinha a urgência que a ele damos hoje. Esse tempo já
está perdido no tempo e há quem diga que já faz parte da História do Comércio.
O ofício ainda existe e
ainda é praticado com muito afinco e qualidade, porém a função de
mensageiro-novidadeiro já não mais cabe a ele. Foi passada para um meio de
comunicação muito mais bem informado, dinâmico e popular. Trata-se da Internet:
uma rede internacional interligada de computadores que nasceu com objetivos
estratégicos militares e se transformou no mais ágil meio de comunicação e de
Comércio desde os tempos do rádio. Tudo você encontra na Internet. De sapatos a
tecidos, de música a pintura, de arroz-feijão a feijoada. Fazer Negócios com o
caixeiro viajante ontem equivale a fazer Negócios com a Internet hoje. Aqui
mesmo em Cananéia temos esse exemplo: o rapaz da bebida vem, consulta o estoque
dele e o seu crédito, fecha o Negócio e transmite o pedido; tudo pela Internet.
Depois do negócio fechado, almoça e vai pra outra praça. Missão cumprida. Fazer
Negócios com a Internet passou a ser tão mandatório hoje quanto foi há vinte
anos ter-se um fax. Ontem perguntavam qual o seu fax, hoje perguntam qual o seu
e-mail. Claro que não só de Negócios vive a Internet. Lazer, cultura, esportes,
turismo, mapas, fotografias, música, filmes e muito mais você encontra na
Internet.
Entenda a Internet como sendo uma formidável coleção de informações a
respeito de todos os assuntos de interesse da cultura humana ocidental e
oriental, equivalente a um inumerável conjunto de enciclopédias, tornando
disponível o conhecimento jamais catalogado da humanidade em qualquer tempo.
Entenda a Internet como uma absurdamente imensa área de exposição de um museu
ou pinacoteca que coleciona cada uma das mais valiosas obras artísticas
concebidas pelo Homem. Esse imensurável conjunto traz instantaneamente as
notícias dos quatro cantos do mundo e permite que amigos queridos que estão no
Japão possam se comunicar com o Brasil ao mesmo tempo em que se vêem, ouvem,
trocam fotos e correspondência, tudo na hora.
http://www.cananet.com.br/artigos/?key=artigo_31.html
https://multidatas.wordpress.com/2014/09/01/1o-de-setembro-%E2%80%A2-dia-do-caixeiro-viajante/
ACESSE AQUI:
http://dalvaday.blogspot.com.br/2016/09/2016-dia-do-caixeiro-viajante.html
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