A
modernização tecnológica e organizacional da indústria têxtil exige dos
profissionais um novo perfil e também uma visão atualizada das demandas de
mercado. É o que mostra o relatório do Sistema de Inteligência Setorial (SIS),
do Sebrae, que apresenta as características desejadas de profissionais e as
necessidades da indústria. De
acordo com o levantamento, as mudanças no sistema produtivo se refletem nas
organizações, que caminham rapidamente para outro patamar em termos de
tecnologia e conceitos de gestão. Entre as principais demandas estão a
atualização dos processos e equipamentos industriais, novas matérias-primas
(fios sintéticos, materiais biodegradáveis), automação na produção e aplicação
de programas de qualidade gerencial (ISO 9000, Just in time) e ambiental (ISO
14000, BS 7750).
O
perfil do profissional têxtil também mudou: além de sólida formação básica, é
preciso ter conhecimento e especialização em áreas diversificadas como gestão
da produção, marketing e vendas, desenvolvimento de produtos, processos
industriais e equipamentos. Ainda
segundo o relatório do SIS Sebrae, é inviável o afastamento de profissionais
para longos períodos de capacitação em instituições distantes do centro
produtivo. A atualização deve ser constante, em função da rápida adoção por
empresas e indústrias inovadoras, de novos conceitos e processos.
Por
isso, é essencial que as instituições de formação profissional e técnica para o
setor têxtil entendam as necessidades das empresas, repensando os procedimentos
pedagógicos sem deixar de ofertar os serviços. Dados
da Abit/IEMI mostram que o Brasil é o único país que conta com uma cadeia
têxtil completa, desde a produção de fibras, plantação do algodão até os
desfiles de moda, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções
e um importantes redes de varejo.
Segundo maior
empregador da indústria de transformação (só perde para alimentos e bebidas
juntos), com 1,5 milhão de trabalhadores diretos e 8 milhões atuando
indiretamente, o segmento têxtil é também o segundo maior gerador do primeiro
emprego e o que mais conta com mão de obra feminina (75%). São 33 mil empresas
formais registradas no país.
http://industriatividade.com.br/modernizacao-do-setor-textil-demanda-novo-perfil-profissional/
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http://dalvaday.blogspot.com.br/2016/09/2016-dia-do-profissional-textil.html
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