Joaquim José da
Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal1 , batizado em 12 de novembro de
1746— Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) com 45 anos. Foi um dentista,
tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no
Brasil colonial (1530-1815), mais especificamente nas capitanias de Minas
Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência
Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados
e herói nacional. Tiradentes, era filho do português Domingos da Silva
Xavier, proprietário rural, e da portuguesa nascida na colônia do Brasil, Maria
Paula da Encarnação Xavier (prima em segundo grau de Antônio Joaquim Pereira de
Magalhães), tendo sido o quarto dos nove filhos.
Trabalhou como mascate e minerador,
tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em
Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da
profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes. Em
1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781 foi nomeado
comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo",
estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania
mineira ao porto Rio de Janeiro.
Foi a
partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que
criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando
se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos corruptos e a pobreza em que
o povo permanecia. Além das influências
externas, fatores mundiais e religiosos contribuíram também para a articulação
da conspiração nas Minas Gerais. Com a constante queda na receita
institucional, devido ao declínio da atividade da cana de açúcar, a reforma
econômica a metrópole portuguesa de D.João V instituiu medidas que garantissem
o Quinto, imposto que obrigava os residentes das Minas Gerais a pagar,
semestralmente, cem arrobas de prata, destinadas à Real Fazenda.
O movimento se
iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "confidência"
sairiam às ruas de Vila Maria dando vivas à República, com o que ganhariam a
imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse
em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim
Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel,
e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas
com a Real Fazenda.
Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos
Correia de Toledo e Melo, José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da
Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos
Dragões, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Joaquim José dos Reis (um dos
delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de
Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes
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