Sintoma pode indicar infecção aguda das vias aéreas ou até doença crônica
Tosse seca, com catarro ou alérgica. Não importa o tipo, ela sempre incomoda. Esse é um reflexo natural que todos temos, por exemplo, para proteger as vias aéreas contra a entrada de partículas. Mas ela também exerce funções importantes e pode representar um alerta do organismo para alguma doença simples ou mais grave. É o que acontece quando chega o inverno e, com ele, os resfriados. Então, como saber o que a sua tosse está querendo sinalizar?
As causas podem variar de pessoa para pessoa e vão desde um processo alérgico, inflamatório, infeccioso – por bactérias, vírus ou fungos – até outros fatores como refluxo ou tumores. A presença de corpos estranhos, asma ou a irritação das vias aéreas por substancias como fumo ou tabaco, igualmente, podem provocar esse reflexo, que também é uma forma de eliminarmos as secreções produzidas pelo corpo.
Nem todas as tosses são iguais, ela pode ser classificada, segundo a sua duração, como aguda ou crônica. A tosse aguda, comumente de curta duração e associada a sintomas de resfriado comum, pode ser tratada com medicamentos sintomáticos e medidas simples. Entretanto, os casos crônicos, de longa duração, sempre devem ser investigados por meio de uma consulta médica.
“A tosse seca, geralmente, indica processo irritativo, algo que causa irritação na região da laringe, enquanto a tosse com catarro, ou produtiva, é indicativa de um processo infeccioso, viral ou bacteriano, que ocorra nas vias aéreas. Porém, essas características não são determinantes no diagnóstico da causa da tosse, pois podem haver variações”, explica a otorrinolaringologista do Hospital Santa Luzia da Rede D’Or São Luiz, Luciana Watanabe.
É importante lembrar que a tosse não é uma doença, mas um sintoma de que algo não vai bem ou de uma alteração local. Segundo Luciana, a tosse pode piorar à noite por várias razões, mas está mais relacionado à causa. “Por exemplo, a tosse causada pelo refluxo pode piorar no momento em que a pessoa se deita para dormir. Outro fator é porque geralmente à noite a temperatura do ambiente cai, piorando o quadro da tosse relacionada às irritações”, complementa a médica da Rede D’Or.
Foi o que aconteceu com André Felix que, madrugada após madrugada, saltava da cama tossindo e passando mal sem saber o que causava aquele incomodo. Após consultar-se com um gastroenterologista e fazer uma endoscopia, ele descobriu que estava com hérnia de hiato. “Tomei algumas medicações para diminuir o refluxo, que era a causa primaria da minha tosse noturna, mas só melhorei, de fato, quando comprei o travesseiro de elevação anti refluxo”, conta o consultor Jurídico.
A prevenção da tosse está relacionada à prevenção de doenças respiratórias. Segundo a otorrinolaringologista, a pratica de exercícios físicos associada à adoção de hábitos saudáveis como uma alimentação rica em nutrientes e, no frio avassalador que tem feito no Distrito Federal, o uso de proteção como casacos, cachecóis, luvas e gorros, também podem ajudar nesse processo, além da atenção especial à hidratação – beber água várias vezes ao longo do dia, principalmente dos dias secos. E, caso os sintomas persistam, um médico deverá ser consultado.
DIFERENÇA ENTRE AS TOSSES AGUDA E CRÔNICA
· Aguda: dura até três semanas, geralmente está relacionada a algum fator infeccioso ou alérgico, como inflamação das vias aéreas e costuma, cessar conforme o processo acaba.
· Crônica: precisa ser melhor investigada, pois pode estar relacionada a doenças mais graves, que precisam de tratamento específico, como tuberculose ou tumores.
Hospital Santa Luzia
O Hospital Santa Luzia é um dos maiores centros clínicos de alta complexidade de Brasília. Com 46 anos, o HSL une o que há de melhor e mais moderno em assistência hospitalar. Os quatros andares do complexo hospitalar contam com Centro de Diagnóstico por Imagem, Emergência, Laboratório, UTI’s, Hemoclínica, Endoscopia, Unidades de Internação na Clínica Médica, Unidades de Internação na Clínica Cirúrgica e UTI Cirúrgica, CTI (UTI Geral e UTI Neurológica) e Bloco Cirúrgico, entre outras unidades.
Rede D´Or São Luiz
A Rede D’Or São Luiz é a maior rede de hospitais privados do Brasil com presença no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco. No DF, três hospitais integram a Rede: Hospital Santa Helena, no Setor Hospitalar Norte; o Hospital Santa Luzia e o Hospital do Coração do Brasil, ambos no Setor Hospitalar Sul.
No Brasil, o grupo opera com 33 hospitais próprios, dois hospitais sob gestão e um em fase de construção. Possui 5 mil leitos, com planos de chegar a 8 mil leitos em 5 anos. São ao todo 38,6 mil funcionários e 87 mil médicos credenciados, que realizam cerca de 3,1 milhões de atendimentos de emergência, 205 mil cirurgias, 26 mil partos e 320 mil internações por ano. Além dos centros hospitalares, a Rede D’Or São Luiz também conta com participação no Grupo Oncologia D’Or, rede de clínicas especializadas em tratamento oncológico em sete estados brasileiros.
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