A maquiagem, assim como
os cosméticos, é muito antiga, provavelmente utilizada desde a Pré-história
para a prática de rituais, cultos funerários ou cultos à fertilidade. Três mil
anos antes de Jesus Cristo, os egípcios já conheciam a maquiagem: batom, maquiagem
branqueadora e de luminosidade, maquiagem para reforçar os olhos e sobrancelhas
(a base de chumbo, malaquita, antimônio, Kohl), blush para corar as bochechas
(a partir de produtos vegetais, como pétalas de rosa ou de papoulas; animais,
como larva de cochonilha; ou mineral, como argilas, óxido de cobre ou ferro
ocre), pós que eram misturados com óleos ou pomadas. Outros pigmentos também
eram utilizados para a maquiagem: o azul do óxido de cobre, o amarelo do
auripigmento, o preto do carbono, o verde da malaquita e mais numerosas nuances
obtidas dos óxidos de cobre ou ferro.
Aparentemente maquiagem egípcia serviu
para proteger contra as intempéries e para melhorar a sua aparência. Eles
usaram unguento para hidratar a pele e kohl (uma pasta obtida do mineral
malaquita misturado com carvão e cinzas) para destacar as características do
olho. Tanto os homens como as mulheres usavam maquiagem com especial atenção
para os olhos. A maquiagem para os egípcios era tão importante, que quando eles
morriam, eram enterrados com os seus equipamentos de maquiagem. O lápis do olho
também vem do kohl. O formato em bastão foi um modo de obter traços mais
delineados. Na Idade Média, o hábito foi abandonado porque a Igreja o
considerava uma forma de vaidade. Mas o kohl existe até hoje, em versão
aprimorada. “É o chamado kajal, muito usado por indianos e árabes”, explica o
maquiador Marcus Martinelli. O tom vermelho no rosto indica boa circulação
sanguínea – e, portanto, boa saúde.
Na Grécia antiga, homens e mulheres reforçavam
a cor com amoras e algas marinhas. O blush atual remonta à França do século 18
quando Alexander Bourjoism, dono de uma empresa de comésticos, criou um pó à
base de frutas e beterraba. Batizou-o de rouge (vermelho, em francês).Outra
receita antiga foi registrada pelo dramaturgo Aristófanes, na Atenas do século
5 a.C: uma mistura de gordura e tinta vermelha. Ao longo da história, vários
povos criaram maneiras de corrigir imperfeições na pele – função atualmente
resolvida com a base. Na Roma antiga, usavam giz para parecer mais brancos. No
século 2, o médico e filósofo romano Galeno propôs um creme à base de água,
cera de abelha e azeite de oliva.
E no Japão do século 17 o segredo era uma
pesada massa feita de pó de arroz, chamada oshiroi. Foi o perfumista francês
Eugene Rimmel, no século 19, que lançou a primeira forma de rímel. Em 1917, o
químico T. L. Willian, atendendo a um pedido de sua irmã Maybel, reinventou o
produto, adicionando vaselina e pó de carvão. Anos depois, fundou a empresa Maybelline
e popularizou o produto na forma de bastão em tubo, o que facilitou muito sua
aplicação.
Curiosidade:
Maquiagem Proibida em Casamentos
Para
evitar que as noivas escondesse a própria aparência, durante o século 2 D.C.,
as noivas eram proibidas de se maquiar. A família do noivo poderia solicitar a
anulação do casamento, se a noiva estivesse usando maquiagem ou peruca. Essa
lei foi reutilizada na Inglaterra no séc. XVIII.
Maquiagem
Essencial para Casamentos
Hoje
o cabelo e maquiagem são essenciais para a noiva. A maquiagem não só ressalta a
beleza da noiva e esconde imperfeições, como trás segurança e ressalta toda a
beleza e felicidade nas fotografias. A maquiagem feita por um profissional
qualificado e bem remunerado faz diferença não só no rosto da noiva mas na
alma.
http://www.marketingdecasamento.com/single-post/2016/10/13/Dia-do-Maquiador-a-hist%C3%B3ria-a-import%C3%A2ncia-e-curiosidades-sobre-a-maquiagem
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