Neste dia não podemos
deixar de salientar que o Cancro do Pulmão se mantem como a primeira causa de
morte entre as doenças oncológicas. Anualmente, no planeta Terra, são
diagnosticados 1.350.000 novos casos, que representam 12,4% do total das
doenças oncológicas.
No mesmo período 1.180.000 casos morreram por cancro do
pulmão, o que traduz 17,6% das mortes por doença oncológica. Em Portugal, procurando cruzar dados de
estimativas europeias e dos registos nacionais disponíveis, a incidência global
será de 38 por 100.000 habitantes sendo 29 por 100.000 para os homens e 9 por
100.000 para a mulher.
Na Europa, seremos dos países com uma das taxas globais
mais baixas mas não esqueçamos, que diagnosticamos 3.800 novos casos por ano,
ou seja, mais de 10 novos casos por dia. A gravidade da doença é evidente se
tivermos em consideração que, em Portugal, em 2012, morreram 4012 portugueses
com cancro da traqueia, brônquios e pulmão. Tal significa que diariamente
morreram por essa doença 11 compatriotas nossos! Vejamos a evolução ao longo
dos anos dos internamentos e dos óbitos:
Dados do Relatório do
Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, 2013 Não temos pois conseguido
nem diminuir a incidência de novos casos de cancro do pulmão, nem diminuído
significativamente a mortalidade. É pois essencial apostar na prevenção que
assenta na diminuição da exposição agentes cancerígenos, especialmente o fumo
de tabaco. Tem havido importantes progressos terapêuticos que aumentam a
esperança de vida dos doentes atingidos pela doença. Para que eles sejam
eficazes é necessário um diagnóstico, tão precoce quanto possível.
Para o
conseguir todos deverão estar atentos a sintomas respiratórios que surjam de
novo, ou sofram modificação recente, não cedendo aos tratamentos habituais. Particularmente,
se é fumador e se tem mais de 50 anos, deverá aconselhar-se com o seu médico
sobre esta doença e saber o que fazer para diminuir o risco ou, pelo menos, ter
um diagnóstico precoce se a doença surgir.
http://www.fundacaoportuguesadopulmao.org/DIA_MUNDIAL_DO_CANCRO-4_DE_FEVEREIRO.html
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