Número
de diagnósticos da doença é duas vezes maior em mulheres. Entenda o porquê e
como ficar atenta aos sintomas. A doença celíaca tem sido diagnosticada nas
mulheres na proporção de duas para cada homem. Embora os sintomas intestinais
ainda sejam os principais alertas para o diagnóstico da doença no Brasil,
muitos outros sintomas não clássicos podem se manifestar e tornam a descoberta
da doença complexa. Por isso, é importante estar atenta a alguns alertas
enviados pelo corpo feminino, como distúrbios no ciclo menstrual, osteoporose e
até mesmo infertilidade. Além de mais propensas a desenvolver a doença, as
mulheres também costumam procurar um diagnóstico para seus problemas de saúde
antes do que os homens. Um motivo a mais para o número de diagnósticos ser
maior no público feminino. O mesmo acontece com a síndrome do intestino
irritável. A incidência em mulheres é de 1,5 até 3 vezes maior do que nos
homens. Internacionalmente, estima-se que 14% das mulheres e 8,9% dos homens
apresentem a síndrome do intestino irritável.
Sintomas
nas mulheres
De
acordo com estudos, 70% das mulheres relatam “inchaço da barriga” como um dos
primeiros sintomas e 40% abordam diarreia entre os sintomas primários. Outros
alertas comuns da doença celíaca são: desconforto gástrico, intolerância
secundária à lactose, estearreia (excesso de gorduras nas fezes), fadiga e
perda de peso. Mas entre as mulheres alguns outros sintomas podem surgir como
indicativo da doença. Confira a seguir alguns deles:
• Gravidez:
a gestação também pode ser mais preocupante para uma mulher celíaca,
principalmente se a doença ainda não estiver diagnosticada. Ela pode
desencadear anemia grave, descolamento de placenta e até mesmo um aborto.
• Problemas
hormonais: atrasos de menstruação e até menopausa precoce também são sintomas
que foram percebidos em mulheres recém-diagnosticadas celíacas. Muito
provavelmente, esses sintomas são consequência da má absorção de nutrientes
pelo intestino, um dos principais problemas causados pela doença. Esta
deficiência na absorção de nutrientes acontece porque a ingestão de glúten gera
lesões no intestino de quem é celíaco, diminuindo parte do funcionamento do
órgão.
• Osteoporose
e anemia: em um estudo recente, 40% das mulheres relataram anemia antes de
serem diagnosticadas com a doença celíaca. Assim como no exemplo acima, esta
ocorrência pode estar ligada à má absorção de nutrientes pelo intestino. A
doença celíaca não diagnosticada também aumenta significativamente o risco de
osteoporose, outra doença que ocorre em mulheres com muito mais frequência do
que nos homens.
Por
isso, é importante não negligenciar nenhum sintoma e sempre procurar orientação
médica. O acompanhamento médico e nutricional é fundamental para adaptar a
dieta a cada caso e garantir uma alimentação saudável e completa.
Lembrando
que Maio é o mês do Dia Internacional dos Celíacos, o que seria uma ótima
ocasião para abordar o assunto!
Sugestões
de fontes
A
marca possui um relacionamento muito próximo com os clientes e já teve a
oportunidade de conhecer muitas histórias únicas no Brasil. Outro diferencial é
a proximidade com a comunidade médica, nutricionistas e outros profissionais da
saúde, para o estímulo ao desenvolvimento de pesquisas e informações sobre a
doença celíaca. Por isso, encaminho a seguir algumas sugestões de personagens
que podem render entrevistas para uma pauta sobre doença celíaca, seja no
aspecto comportamental da descoberta da doença e diagnóstico a adaptação
alimentar:
Especialistas
• Inês
Camila Alves, nutricionista da Dr. Schar Brasil e consultora em doença celíaca.
A fonte explica que “a doença celíaca é uma enteropatia (doença intestinal)
inflamatória autoimune causada pela ingestão de glúten presente em ingredientes
como trigo, centeio, cevada e malte. Acomete o intestino delgado causando sua
atrofia e dificultando a absorção de nutrientes”. Ela pode dar dicas de
receitas e falar sobre a adaptação comportamental e alimentar necessária para
quem possui uma doença glúten-relacionada.
• Mauro Bonatto, gastroenterologista,
endoscopista, doutor em doença celíaca e mestre em doenças do intestino
delgado. O doutor revela que um dos motivos que dificultam o diagnóstico
precoce da Doença Celíaca e de outras patologias glúten-relacionadas é a falta
de preparo da classe médica. “Em um estudo que fiz no Brasil, há dois ou três
anos, pesquisei quantas consultas o paciente teve antes de chegar ao
diagnóstico. Foram realizadas em torno de seis a oito consultas antes de chegar
ao diagnóstico. Conclusão: muitas vezes o paciente passa anos e anos sem ser
diagnosticado”, revela Bonatto. Segundo o especialista, estudos realizados em
Wyoming e na cidade de Chicago, nos EUA, mostraram que 90% dos celíacos ainda
desconhecem possuir a doença. Um dado alarmante e que pode culminar no desenvolvimento
de outras doenças relacionadas à má absorção de nutrientes pelo intestino
lesado, como osteoporose e anemia.
• Lorete Kotze, Gastroenterologia, Professora
de Gastroenteorologia da Universidade Federal do Paraná e International Member
of the American College of Gastroenterology. Doutora em Gastroenterologia
Clínica pela Unifesp-EPM. Membro Titular da Academia Paranaense de Medicina.
Uma das principais autoridades do país em doença celíaca e sensibilidade ao
glúten, representa o país em congressos internacionais sobre o tema. É também
fundadora da Associação dos Celíacos no Paraná (Acelpar). Pode falar de todo o
processo de descoberta das doenças glúten-relacionadas, principais sintomas e
sintomas atípicos, além de abordar a fase de adaptação à exclusão do glúten.
Personagens
• Ticiana Menezes, diretora de vendas e
marketing da Dr. Schar Brasil. A
história de Ticiana Menezes e de sua mãe, Silvana Krieger, se mistura com a
própria vinda da Dr. Schär para o país. Diagnosticada com a doença celíaca com
mais de 50 anos, após investigar o quadro de osteoporose precoce, Silvana
descobriu a Schär por indicação de sua médica, Dra. Lorete Kotze, uma das
grandes especialistas em doença celíaca no Brasil. Em visita à filha, que à
época morava na Suíça, ela encontrou na Europa uma série de alimentos para quem
não pode incluir glúten na dieta, como bolos, pães e farinhas. Alegre,
apresentou os produtos com entusiasmo à filha e ao genro. E foi assim que
Ticiana e Fernando perceberam que ali havia mais do que uma série de produtos:
estava o carinho, o prazer e a felicidade de poder voltar a comer uma série de
alimentos. Pouco tempo depois, Ticiana também se descobriu celíaca, uma vez que
a doença tem caráter genético – a pessoa tem que ter os genes para ter
pré-disposição a desenvolver a doença. A fonte pode abordar desde detalhes mais
comerciais da marca, até mesmo contar como foi a fase do diagnóstico, adaptação
alimentar e preparo emocional.
•
Adriana Ferrari, mãe de família: A
moradora do interior de São Paulo, Adriana, 45 anos, se descobriu celíaca há
seis anos. Com dores localizadas no corpo, passou por vários médicos,
apresentando alguns sintomas não relacionadas aos sintomas gastrointestinais,
até descobrir a doença. Sua história ajuda a confirmar o dado sobre a demora no
diagnóstico da doença celíaca: no Brasil, a média entre os primeiros sintomas e
o diagnóstico é de 10 anos.
• Cendofanti: uma família que adotou a dieta
glúten-free. O
casal Ana Claudia e Paulo descobriram há cerca de quatro anos que as duas
filhas pequenas têm a doença celíaca. Foi então que entraram na dieta livre de
glúten para apoiá-las na adaptação. Além da doença celíaca, Sarah possui desde
os 2 anos de idade diabetes tipo 1 e começou a apresentar problemas de
crescimento aos 4 anos. Foi ao acompanhar o caso da filha de uma amiga, que Ana
Claudia passou a desconfiar dos sintomas da filha. “Insisti para o médico à
época fazer exame para doença celíaca, mas ele achou que era exagero, porque
ela não tinha problema de anemia ou outro sintoma mais característico”,
relembra. Hoje Sarah tem 8 anos e Sophia 6 e estão completamente felizes e
adaptadas à dieta sem glúten. Uma história que passa, inclusive, pela adaptação
da escola e que levou Ana Claudia a desenvolver uma série de cursos na área de
culinária, para aprender a adaptar receitas sem o uso de glúten.
Sobre
a Schär
Presente
em mais de 60 países, a Schär é líder mundial em alimentação sem glúten. A
marca chegou ao mercado brasileiro em 2012 e desde o final de 2014 atua
diretamente no Brasil por meio de sua filial administrativa e comercial, na
cidade de Curitiba (PR). Os 150 pontos de vendas iniciais já se transformaram
em mais de 3 mil, cobrindo todas as regiões do país. Atualmente, são mais de 30
produtos disponíveis para o público brasileiro. Mais do que oferecer uma
alternativa para quem precisa ou opta por seguir uma dieta sem glúten, a Schär
tem compromisso com o sabor e o prazer à mesa. Porque alimentar-se bem é saber
fazer as melhores escolhas.
Fonte: Blog
Comportamento Saudável
Acesse:
http://comportamentosaudavel.blogspot.com.br/
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