No Brasil, o
dia teve uma origem comercial, em 1948, quando a rede de lojas Clipper percebeu
que durante o mês de junho sempre ocorria uma queda nas vendas relacionada à
ausência de uma data comemorativa no mês. Para reverter essa situação, a
empresa contratou o publicitário João Dória, que teve a ideia de copiar o
Valentine’s Day e escolheu o dia 12 de junho para as comemorações. Em , quando
em 1949 foi requisitado por uma loja de departamentos paulistas a ajudar a
aumentar as vendas no mês de junho, até então, um dos menos lucrativos do ano.A
data não foi escolhida por acaso.
No Brasil, as mulheres, esperançosas na busca
de um amor, homenageiam o Santo Antônio, o “santo casamenteiro”, no dia 13 de
junho. Então a escolha do Dia dos Namorados ficou para um dia antes destas
homenagens ao santo do amor. A estratégia de Dória surtiu efeito com o slogan
“não é só com beijos que se prova o amor”, o que alavancou as vendas da loja e
criou a tradicional troca de presentes da data.
Assim, no dia 12 de junho de 1949
ocorreu o primeiro Dia dos Namorados no Brasil.Desde então, casais apaixonados
trocam presentes como chocolates, flores, ursinhos de pelúcia, cartões e outras
lembranças para reafirmar o amor e o carinho que sentem todo dia 12 de junho. O
Dia dos Namorados é um data especial para todos os casais de apaixonados, mas
na verdade, ela surgiu como um dia totalmente comercial.
Nos Estados
Unidos e em alguns países da Europa, o "Dia dos Namorados" é chamado
de "Dia de São Valentim", e é
comemorado em 14 de fevereiro. No Brasil, a data foi mudada para 12 de
junho — uma forma de estimular as compras nessa época.
A
comemoração teria se originado na Roma antiga, em 498 d.C. O padre Valentim
lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento
durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Por
descumprir as ordem do imperador, Valentim foi condenado à morte. Enquanto
aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, muitos jovens jogavam
bilhetes encorajadores em sua cela. Um deles veio de Astérias, filha cega de um
carcereiro por quem Valentim se apaixonou. Ele, milagrosamente, devolveu-lhe a
visão.
Antes de
partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como
"Your Valentine" ("Seu Valentim"), expressão ainda hoje
utilizada nos cartões de Valentine’s Day.
É bem
provável, no entanto, que essa história toda seja apenas uma lenda. Em 1969, a
Igreja Católica deixou de reconhecer São Valentim, por não haver provas de sua existência.
A Igreja só chegou a reconhecer o santo, no ano 5 d.C., para se apoderar das
extintas festas pagãs lupercais, iniciadas no dia 15 de fevereiro. A atenção
dos fiéis era desviada para as comemorações de São Valentim.
Na Idade
Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento
dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para
deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
Cerca de 35
milhões de chocolates em forma de coração são comprados no mundo na data. São
produzidas 8 bilhões de balas em forma de coração todos os anos. Enfileiradas,
elas fariam o percurso Estados Unidos - Itália vinte vezes. Os namorados trocam
50 milhões de rosas todos os anos no Valentine’s Day (75% delas são compradas
por homens).
Os
norte-americanos compram 1 bilhão de cartões no Valentine’s Day. É o maior
volume de vendas de cartões do ano (supera até os tradicionais cartões de Feliz
Natal). Quem mais recebe esses cartões, nessa ordem, são: professoras, filhos,
mães, esposas, namoradas e bichos de estimação.
A cidade
italiana de Verona, palco do romance "Romeu e Julieta", de William
Shakespeare, recebe no dia 14 de fevereiro milhares de cartas endereçadas a
Julieta.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados
http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/dia_namorados_origem.asp
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