No século XIX, avanços
na tecnologia permitiram a criação da máquina a vapor e das locomotivas. A
partir deste momento, diversas mercadorias deixaram de ser feitas
artesanalmente e passaram a ser produzidas em larga escala. Era o surgimento
das indústrias. Muito tempo se passou desde então, e hoje o mundo sofre com os
efeitos da poluição gerada pelas fábricas. O dia 14 de agosto é o “Dia do
Controle da Poluição Industrial”, data especial para que a sociedade reflita em
ações que possam diminuir a emissão excessiva de poluentes industriais. A
contaminação industrial é uma das principais causas da poluição atmosférica.
Diversas indústrias realizam a queima de combustível, gás ou óleo, visto
que precisam de calor para suas atividades.
Quando ocorre essa
queima, vários gases tóxicos, como cádmio e metano, são liberados. Se eles não
forem adequadamente filtrados e tratados, vão para a atmosfera. Para esse
tratamento são necessárias tecnologias mais limpas e processos industriais mais
eficientes. “Existem sistemas que podem ser instalados e que mostram qual
situação é a ideal no processo de produção de uma indústria para uma menor
emissão de gases”, diz o doutor em química Paulo Janissek.
Além do ar, as águas residuais resultantes do
funcionamento industrial também contribuem para a contaminação da água e do
solo. Por exemplo, o abate de um animal
em uma indústria frigorífica gera resíduos como sangue e couro. Quando o chão
da fábrica é lavado, o sangue mistura-se com a água. Caso ela não receba
tratamento antes de ser lançada, esse resíduo biológico acaba em rios e lagos,
comprometendo os seres vivos que lá habitam.
Texto: Victória Pagnozzi
Nenhum comentário:
Postar um comentário