Dedicando-se à religião
católica e à caridade, além de proteger as artes e letras, no final do século
XV, em Portugal, em 1498, a sua Rainha Dona Leonor fundou a primeira Santa Casa
do mundo, que nasceu, assim, com um princípio próprio, revestido de uma
profunda ação de solidariedade e caridade cristãs. Foi criada justa e
principalmente para prestar assistência médica às pessoas mais necessitadas e
daí a propriedade da palavra Misericórdia, que é "piedade, compaixão e
sentimento despertados pela infelicidade de outrem".
Esse princípio vingou
e até hoje, onde houver uma "Santa Casa", a sua preocupação maior é
prestar assistência médico-hospitalar a quem dela precisar, dando especial
atenção, gratuitamente, aos realmente necessitados, papel desempenhado hoje
através de convênio mantido junto ao SUS - Sistema Único de Saúde. No Brasil, a
primeira Santa Casa foi fundada por Bráz Cubas, no ano de 1543, na Capitania de
São Vicente (Vila de Santos). Por volta de 1560, deu-se a possível criação da
Confraria da Misericórdia de São Paulo dos Campos de Piratininga que esteve
alojada no Pátio do Colégio, nos Largos da Glória e Misericórdia,
sucessivamente.
A direção da Irmandade é exercida pela Mesa Administrativa,
composta por 50 Irmãos Mesários, e um Poder Executivo - a Provedoria -
integrada pelos Irmãos - Provedor (autoridade máxima), Vice-Provedor,
Escrivães, Mordomos, Tesoureiros e Procuradores Jurídicos. Atualmente, voltados
ao atendimento médico-hospitalar a pacientes carentes e do SUS (Sistema Único
de Saúde), os Hospitais da Irmandade estão entre os maiores do país. A
assistência prestada é totalmente gratuita e sua qualidade equipare-se à dos
melhores centros médicos internacionais, com equipamentos de última geração.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário