08/09/2016

* 2016 - Dia Mundial da Fibrose Cistíca

O mês de setembro foi escolhido e  no dia 8 é celebrado o Dia Mundial da Fibrose Cística. A data foi escolhida porque nesta mesma data, em 1989, o gene causador da doença foi descoberto. A fundadora e diretora geral do Instituto Unidos pela Vida, Verônica Stasiak Bednarczuk, lembra que a Fibrose Cística pode ser identificada no teste do pezinho, com a confirmação de diagnóstico pelo teste do suor. “Os principais sintomas são pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, pólipos nasais e suor mais salgado que o normal. Infelizmente, alguns destes sintomas são facilmente confundidos com outras patologias, dificultando o diagnóstico da doença. A falta de conhecimento em relação à doença, tanto por parte da população quanto dos profissionais da saúde, justifica a necessidade em torná- la conhecida no país. E, claro, uma das formas de atingir este objetivo é realizando, nacionalmente, as atividades do Mês da Fibrose Cística”. A Fibrose Cística atinge um a cada 10 mil nascidos. Atualmente, no Brasil, cerca de 4 mil pessoas estão em tratamento no país. Pelo fato de ser uma doença recessiva, - os pais são portadores do gene recessivo, mas assintomáticos -, um a cada 50 indivíduos está em risco elevado de ter filhos com a doença, se casar com alguém que também é portador do gene. Nos Estados Unidos, por exemplo, são 30 mil pessoas com Fibrose Cística. Em todo o mundo, são aproximadamente 70 mil pessoas. Também chamada de doença do Beijo Salgado (pelo suor mais salgado na pele das pessoas com a doença) ou Mucoviscidose, a Fibrose Cística tem como principais sintomas a pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia e pólipos nasais.
O grande problema está no desconhecimento da doença, que dificulta o diagnóstico precoce e, consequentemente, retarda o início do tratamento adequado. Uma das primeiras formas de identificar a Fibrose Cística é através do Teste do Pezinho, com a confirmação através do Teste do Suor ou de Exames Genéticos. “Quanto antes o paciente receber o diagnóstico, mais rápido pode realizar o tratamento e levar uma vida praticamente normal, dentro dos seus limites”, explica Verônica Stasiak Bednarczuk.

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