Dia
5 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da
Fibrose Cística, problema que pode atingir um em cada sete mil nascidos em todo
País. A fibrose cística é uma doença hereditária que causa o acúmulo de muco
denso e pegajoso nos pulmões, no trato digestivo e em outras áreas do corpo. O
problema causa uma alteração genética, transmitida à criança pelos pais. A data
comemorativa foi criada para gerar debate sobre a doença, que é celebrada pela
Fiocruz há mais de 19 anos.
O Ministério da Saúde estima que aproximadamente
1.250 pessoas vivem com fibrose cística. A doença também é conhecida como
mucoviscidose. A incidência maior é nas Regiões Sul e Sudeste, onde vivem mais
pessoas com características caucasianas. Um diagnóstico precoce e um plano de
tratamento abrangente podem melhorar a qualidade de vida. O acompanhamento e
monitoramento são muito importantes. Se possível, os pacientes devem ser
atendidos em uma clínica especializada em fibrose cística, que pode ser
encontrada em muitas comunidades. Quando as crianças atingirem a idade adulta,
elas devem ser transferidas para um centro especializado para adultos. O
problema costuma se manifestar em pessoas de pele clara de ambos os sexos, que
apresentam ascendência caucasiana. Os sintomas mais comuns são a tosse crônica,
suor excessivo e salgado. De acordo com a pesquisadora do laboratório de
genética da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Giselda Cabello, a data foi criada
para que o assunto fosse discutido com mais clareza.
“É importante
conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e sobre o
tratamento, e também orientar corretamente os pais e médicos. Quando mais cedo
a doença é descoberta, melhor para a qualidade de vida do paciente”, explica. “Ela altera principalmente o mecanismo que
controla a água e o sal de alguns sistemas do nosso organismo: respiratório,
digestivo e também as glândulas de suor. A doença não tem cura, entretanto com
o diagnóstico precoce é feito o tratamento e o acompanhamento adequado”,
orienta a pesquisadora. O problema costuma se manifestar em pessoas de pele
clara de ambos os sexos, que apresentam ascendência caucasiana. Os sintomas
mais comuns são a tosse crônica, suor excessivo e salgado. “A criança com
fibrose cística pode apresentar desnutrição e problemas respiratórios graves.”
A forma mais simples e eficaz de descobrir a doença é por meio da triagem
neonatal, conhecida como teste do pezinho, até sete dias após o nascimento. O
exame tem o objetivo de detectar doenças que podem causar sequelas graves no
desenvolvimento e crescimento do bebê. “O exame é feito por meio da dosagem da
introtequicina. A doença também pode ser diagnosticada por outros testes, como
o de suor ou genético.”
Tratamento
Quem
tem fibrose cística deve utilizar medicamentos inalados para ajudar a abrir as
vias respiratórias; ter uma dieta especial rica em proteínas e calorias para
crianças maiores e adultos; tomar suplementos vitamínicos, especialmente
vitaminas A, D, E e K; evitar o fumo, a poeira, a sujeira, as fumaças, os
produtos químicos domésticos, a fumaça de lareira e o mofo ou bolor; beber
líquidos em abundância; e fazer exercícios de duas a três vezes por semana.
O
transplante de pulmão pode ser uma opção em alguns casos.
Fonte: Ministério da Saúde
http://www.brasil.gov.br/saude/2013/09/dia-de-conscientizacao-da-fibrose-cistica-e-celebrado-em-todo-o-pais
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http://dalvaday.blogspot.com.br/2016/09/2016-dia-nacional-da-conscientizacao-e.html
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